Pelo bem do mercado

Atualizado em 04 de maio de 2016
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Por Fernando Bittencourt

A Aliança Bike está empenhada em combater a venda ilegal de peças de bicicletas e, após um trabalho de meses, conseguiu encerrar o comércio realizado por ações virtuais, via Twitter e Facebook, comandados por um perfil denominado M29 Parts, administrado por um usuário chamado Marcelo, que vendia peças provenientes do exterior e sem nota fiscal.

Empenhada em combater a venda ilegal de peças de bicicleta, a Aliança Bike obteve êxito e encerrou uma conta no Twitter e no Facebook – ambas ligadas ao perfil M29Parts – administrado por um usuário denominado Marcelo, que vendia peças provenientes do exterior e sem nota fiscal.

O conjunto de empresas que se esforça para unir as fornecedoras de bicicleta tem como principal objetivo promover o crescimento da base de mercado. O processo de investigação ocorria há mais de um ano.

A venda dos produtos competia de modo desleal com as lojas estabelecidas legalmente em território nacional, uma vez que não havia o recolhimento dos impostos devidos na venda da mercadoria. Com isso, a negociação das peças de bicicletas a preços mais baratos prejudicava toda a cadeia de suprimento do setor, desde os fabricantes e distribuidores, passando por lojistas e, finalmente, chegando aos consumidores.

A Aliança Bike reuniu os indícios da atividade ilegal e fez a denuncia contra ordem tributária na Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Fazenda do Estado de São Paulo – registrando um Boletim de Ocorrência e anexando todas as provas encontradas contra a M29 Parts. A delegacia instaurou um inquérito policial, que está em andamento desde a semana passada.

“A Aliança Bike está empenhada em resolver a questão da venda ilegal de produtos. No caso do M29, a polícia tem todas as provas e vai averiguar a irregularidade, podendo levar os acusados a julgamento. Este foi o primeiro caso em que trabalhamos efetivamente e conseguimos atingir o nosso objetivo”, comentou Marcelo Maciel, presidente da entidade.

Novas ações estão previstas pela Aliança Bike, que continuará os trabalhos para coibir o comércio ilegal de bicicletas e de suas partes no Brasil.