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No prato dos ciclistas

Atualizado em 22 de julho de 2016

Por Redação

Um estudo da Universidade Harvard com 4.238 voluntários revelou que quem consome cerca de um copo de feijão cozido diariamente possui 38% menos possibilidade de sofrer de ataques cardíacos do que aqueles que ingerem o alimento uma vez por mês ou menos.

Enquanto as fibras solúveis presentes no feijão auxiliam a reduzir o colesterol ruim, ele também é rico em proteína, ótima ajuda na recuperação muscular após um treino intenso. E, na refeição dos ciclistas é notável a presença do feijãozinho nosso de cada dia.

O campeão brasileiro de estrada Otavio Bulgarelli (Funvic/Pindamonhangaba) não dispensa um arroz com feijão, e é claro, carne branca – frango e peixe. Além disso, os carboidratos têm presença garantida nas refeições diárias, ao lado da clássica salada.

Assim como Bulgarelli, Alcides Vieira e Renato Santos, da equipe Dataro/Foz do Iguaçu, seguem a risca a alimentação balanceada, mas lembram que “sofrem” ao ter que deixar alguns “pecados” de lado pela bicicleta. “Deixar de comer churrasco é complicado. Temos que evitar a carne vermelha, ao máximo, o refrigerante também”, lamentam os ciclistas, que ao mesmo tempo lembram que o sacrífico é pela boa forma física.

Na contramão, Bulgarelli, Vieira, Santos e também, Alex Diniz (Real Cycling/Sorocaba), quando questionados sobre o que mais sentem falta e não devem consumir frequentemente por conta dos treinos e competições, não há nenhuma dúvida e todos respondem prontamente: doces.

Para os amantes do pedal, não sentir o gosto de doce dá ainda mais vontade de saborear um açúcar, vontade que acabam saciando com as frutas. Entre o principal vilão e causador da euforia entre os atletas é o tão famoso e delicioso chocolate. Segundo os profissionais, não degustar um chocolate é “cruel”. Mas eles acabam confessando que, de vez em quando, dão uma escapada e se rendem ao luxo. Afinal, ninguém é de ferro.