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Os investimentos na malha cicloviária cresceram nos últimos anos. Vistos como uma salvação para desafogar o trânsito nas grandes cidades, ciclistas ganharam ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e compartilhamento de bikes. No entanto, apesar da melhora, a qualidade das obras deixam a desejar colocando em risco a integridade das pessoas.
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a falta de conhecimento dos gestores na elaboração de projetos é um dos principais motivos para os erros nas obras, que variam entre sinalização precária, árvores no meio da pista e cruzamentos perigosos.
Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, parte de uma ciclovia precisará ser desfeita porque a via foi construída entre uma pista de veículos e um local de estacionamento de veículos, o que resulta em carros passando pela faixa de bicicletas.
Já em Curitiba (PR), usuários reclamam de uma ciclofaixa com apenas 75 centímetros de largura. Com isso, ela não possui a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos, que segundo o Código de Trânsito Brasileiro é de 1,5 metro. Também no Paraná, em Londrina, pontos de ônibus foram instalados em cima da ciclovia.
Já em São Paulo (SP) a ciclovia do Rio Pinheiros, a maior da cidade, foi prejudicada devido as obras do monotrilho. Com isso, a CPTM chegou a anunciar que um grande trecho seria fechado durante dois anos. No entanto, após pressão dos ciclistas, chegou-se a um acordo e os usuários usarão uma pista (que ainda será construída) no outro lado do rio. Enquanto as obras não ocorrem, vans farão o deslocamento de bicicletas e ciclistas.
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