Fuglsang critica Giro d’Italia

Atualizado em 28 de abril de 2016
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Por Fernando Bittencourt

Jakob Fuglsang (Leopard-Trek) ficou insatisfeito com a informação divulgada pela organização do Giro d’Italia de que a penúltima etapa da grande volta italiana de 2012 contará com um desnível acumulado de 5.900 metros, distribuídos por 218 quilômetros de percurso.

“Eu acho um absurdo algumas pessoas terem dito que a próxima edição do Giro seria fácil. Eu preferiria que a organização da prova tivesse sido mais humana ao organizar uma prova em uma etapa tão importante quanto esta, ao final da competição”, disse o ciclista.

A altimetria da etapa, anunciada na última quinta-feira (29), terá cinco montanhas categorizadas. As últimas serão o Mortirolo e a subida que decide a prova, o Stelvio, com o topo a 2.758 metros de altitude, a maior das três grandes voltas.

“Parece que qualquer coisa bizarra que aconteça será aceita. Isto é extremo e, ao meu ver, a impressão é que eles querem que as grandes voltas se tornem as provas mais extremas possíveis”, reclamou o atleta.

O dinamarquês foi recentemente confirmado pela RadioShack-Nissan-Trek para a próxima temporada e provavelmente liderará sua equipe no Giro d’Italia. “Se eu me preparar cem por cento para a minha meta, que é o Giro, creio que poderei chegar entre os cinco melhores colocados da competição, mas tudo dependerá do percurso e da quantidade de provas de contrarrelógio existentes na disputa”, concluiu Fuglsang.