Calendário de Nibali deixa espaço para o Giro

Atualizado em 02 de maio de 2016

Vincenzo Nibali revelou seu calendário provisório para 2015. Isso porque, apesar de não constar em sua planilha, o ciclista da Astana não descarta totalmente a participação no próximo Giro d’Italia. Como previsto, toda a preparação da temporada estará focada na defesa do título do Tour de France.

Seu programa é parecido com o de 2014, mas com menos dias de competições e três períodos de concentração (dois em Teide e um em San Pellegrino, este último antes do Tour). De acordo com o diário italiano “La Gazzetta dello Sport”, o italiano fará as seguintes provas: Tour de Dubai (4 a 7 de fevereiro), Tour de Omã (17 a 22 de fevereiro), Strade Bianche (7 de março), Tirreno-Adriático (11 a 17 de março), concentração em Teide (28 de março a 11 de abril), Amstel Gold Race (19 de abril), Flechè Wallone (22 de abril), Liège-Bastogne-Liège (26 de abril), concentração em Teide (18 de maio a 2 de junho), Critérium du Dauphiné (7 a 14 de junho), concentração em San Pellegrino (15 a 24 de junho), Campeonato Italiano (27 de junho) e Tour de France (4 a 26 de julho).

leiamais-cinza-novo
iconezinho  QUINTANA DEFINE TOUR COMO OBJETIVO EM 2015
iconezinho  CONTADOR CONFIRMA DOBRADINHA GIRO-TOUR

Como visto, o mês de maio não prevê provas para Nibali, o que abriria a possibilidade de uma participação no Giro d’Italia (9 a 31 de maio), o que abriria uma possibilidade, ainda que remota, de o ciclista liderar a Astana na principal competição de seu país.

“Não tenho um programa definitvo, o atual eu chamaria de flexível, baseado nas minhas sensações. Não ao Giro? Veremos. Quero manter as portas abertas e depende também da equipe”, declarou ao jornal italiano o campeão do Giro d’Italia 2013.

Uma participação no Giro, no entanto, poderia gerar problemas no Tour de France, risco que Nibai prefere manter afastado. “O risco é chegar à França, na terceira semana, a decisiva, sem pernas. E é no período do Giro que se constroi o grupo para o Tour. No entanto, o Giro sempre ocupa uma parte importante em meu coração”.

Mas apesar do aparente ‘otimismo’, seu treinador, Paolo Slongo, é mais realista quanto a uma dobradinha Giro-Tour. “Giro e Tour? Isso significaria ter que manter uma forma elevada durante três meses. Impossível”, diz.

Sem Nibali, a grande volta italiana deverá ter Fabio Aru como líder da Astana.