As montanhas dos heróis

Atualizado em 28 de abril de 2016
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Desde 1965, os organizadores do Giro d´Italia definem uma montanha para ser denominada de “Cima Coppi” (Cume Coppi). No primeiro ano, foi o Stelvio, escalada da chegada da 20ª etapa, vencida por Graziano Battistini, que cruzou a linha de meta empurrando a bicicleta depois que uma avalanche de neve tornou intransitáveis os 300 últimos metros.

O Stelvio foi por muitos anos sinônimo de “Cima Coppi”, mas a idéia é que o nome de Coppi corresponda à montanha mais elevada de cada edição. Em 2007, a “Cima Coppi” corresponderá à Colle dell’Agnello, com 2.744 metros.

Além de Coppi, seu maior rival Gino Bartali, campeão em 1936, 1937 e 1946, e Marco Pantani, vencedor do Giro d´Italia e do Tour de France no mesmo ano de 1998, também são homenageados durante a competição.

Para que a história de Bartali, marcada por títulos e pelas disputas acirradas com Fausto Coppi, continue a ser lembrada, todo ano os organizadores dedicam-no uma etapa corrida na Toscana, a região do campeão.

Morto em 2004, Marco Pantani teve sua estátua inaugurada na edição do ano passado do Giro. Em 2007, a escolha do Santuário de Oropa como local de chegada da 13ª etapa – uma crono-escalada – é homenagem ao ciclista. Lá, o ciclista teve uma das vitórias mais brilhantes de sua carreira.

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