Aventureiro impressionado com beleza do Atacama

Atualizado em 21 de setembro de 2018
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A altitude e o frio extremo já acabaram, mas o Deserto do Atacama ainda não. Há duas semanas que eu cruzei os Andes, percorrendo os quilômetros mais difícieis desta viagem, pelo famoso Paso de Jama. Mesmo deixando boa parte das dificuldades para trás o deserto ainda me acompanha.

Há uma semana cheguei ao litoral do norte do Chile e até agora para onde olho vejo o deserto. Em algumas partes chega a ser impressionante a beleza e o contraste entre os dois gigantes que se enfrentam na costa chilena: de um lado, o deserto mais seco do mundo, o Atacama, do outro o Oceano Pacífico, com suas águas frias.

A beleza é incomparável. Para melhorar basta pedalar em direção ao norte para ter o vento te ajudando, quase o tempo todo. As pistas do Chile são muito bem sinalizadas e contam com um acostamento muito bom. Além disso, o Chile conta com uma polícia eficiente e com baixos índices de criminalidade para os padrões da América do Sul.

Tudo isso faz que o cicloturismo aqui seja muito prazeroso e sem muitos riscos, exceto o de desidratação, mas nada que algumas garrafas de água não possam resolver.

Boa pedalada e até o Peru.

Arthur Simões Cardoso Neto, 24 anos, é formado em direito, professor de yoga, ciclista e esportista convicto. Ele realiza o Pedal na Estrada viajando por 30 países sobre um bicicleta, com o patrocínio da Bristol-Myers Squibb e o apoio de Fuji Bikes, Dennova e Base64.