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Será que o tênis tem tanta importância, mais do que o seu próprio corpo?
Atente para as variadas formas de pisadas e suas diferenças marcantes na busca pela eficiente corrida no plano, na subida e na descida. Em treinos e provas, o que importa é a eficiência da técnica do corredor. Nem sempre, os testes em lojas de tênis definem, com precisão, o que realmente interessa na hora de correr. Então:
Você Precisa de uma observação externa para ser avaliado corretamente.
Se puder, observe como é o gasto do solado do seu tênis. Gastos exageradamente externos podem indicar o supinador, porém, aquela marquinha em outro ponto, tipo, frente do tênis e mais para a parte interna do corpo, pode indicar que você intensifica a pisada naquele ponto, depois do apoio principal.
Será que está ficando exaurido ou é um tique nervoso e você prona ao final? Será que está ficando cansado e ai muda a passada? Está na hora de tirar as duvidas. Faça um registro e leve para um especialista analisar, assim você ficará mais bem assessorado.
Se desejar, fotografe os seus tênis e envie para mim, que farei um comentário sobre o tipo de desgaste que você provoca. Se alguém filmar, melhor ainda, mas atenção: não vale com você fazendo pose (que acontece muito nas lojas na hora de se testar na esteira ou plataforma de teste, e você se emociona e prepara uma pose bem feita), ou seja, é melhor que seja feita a tomada por foto ou filmadora, a partir de um treino ou prova e, de preferência, se você estiver envolvido no esforço físico e não se preparar para a pisada diferente daquela praticada normal e inconscientemente.
Os tênis sofrem os desgastes de ordens de comandos emitidos pelo corpo treinado ou não.
Os gastos no solado destes tênis demonstram uma aterrissagem e apoio, aquém do ponto de alavanca para a complementação da passada. Este tipo de força é no mínimo estranha e necessita de avaliação ortopédica ou treinamento de Adaptação a Base de Corrida.
Ao tocar o solo, podemos mudar o apoio devido de pés, por algumas situações:
Questões Estruturais:
– Formato da articulação dos pés
– Formato das articulações dos joelhos
– Tamanhos de pernas (às vezes uma se encontra em tamanho diferente da outra)
– Inclinações indevidas da coluna vertebral
– Vício postural
Questões Emocionais:
– Pressa em terminar o treinamento
– Pressa por se sentir inseguro
– Medo do que virá pela frente
– Questões Técnicas
– Falta de aprendizagem dos gestos esportivos da corrida
– Excesso de peso corporal
Dispersão dos objetivos de treino (Treinamento inespecífico para a prova almejada).
A insegurança e o medo de errar, por exemplo, em uma avaliação Ergoespirométrica, pode permitir a variação do pisar, pela simples desconcentração do estilo aprendido, para o medo de falhar na avaliação que, em nossa cultura, muitas vezes, pode se caracterizar humilhante.
Atente para: as formas de pisar podem definir se você terá ou não lesões no futuro como corredor.
Em situações extremas: Pode ser marcante o fato de você utilizar má uma das articulações citadas.
Se mal treinado ou adaptado para as subidas, é possível variar as formas posturais do corpo e, em principal, das articulações do tornozelo, dos joelhos, bem como sobrecarregar a região lombar.
Nas suas próximas corridas, tente agendar uma fotografia de sua pisada e envie para receber uma observação e comentários.
Boas pisadas firmes.
Você tem dúvida sobre seus treinos de Corrida, equipamentos ou provas? Mande sua pergunta para ativoresponde@ativo.com que Miguel Sarkis poderá respondê-la!
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