Veloz e necessário

Atualizado em 20 de maio de 2009
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Por Cesar Candido dos Santos

Alguns adversários acreditam que os risos e caretas antes da largada são uma provocação desnecessária. Outros acham que comemoração exagerada e os passos de dança após as vitórias são um desrespeito. O fato é que, com toda sua irreverência, títulos e recordes, o jamaicano Usain Bolt se tornou um dos maiores ícones do esporte na atualidade, e o senegalês Lamine Diack presidente da Iaaf (Associação Internacional de Atletismo) diz que o atletismo precisa de figuras carismáticas como o velocista.

“O atletismo é o primeiro esporte olímpico, e é importante ter gente como Bolt. Com ele, não há problemas para conseguir uma boa promoção para um evento ou para vender direitos de televisão. Em outros tempos, tivemos Jesse Owens e Carl Lewis, agora é Usain Bolt”, destacou Diack.

No último dia 17 de maio, o atual campeão olímpico e recordista mundial nos 100m, 200m e 4x100m participou de uma prova de rua em Manchester, na Inglaterra, e também se tornou o homem mais rápido do mundo nos 150m, distância que não faz parte dos Jogos Olímpicos.

Após sua vitória e tradicional comemoração, Bolt fez questão de cumprimentar todos os torcedores que estavam colados à pista. Para Diack, eventos realizados na rua, como o da cidade britânica, são importantes, pois aproximam ainda mais o público dos ídolos.

“Vi pela televisão porque tinha uma reunião. A corrida de Manchester foi, sem dúvida, uma grande ideia, pois permitiu que muitos vissem os atletas de perto. Estimulo iniciativas como esta, porque são boas para promover o atletismo”, comentou o presidente da Iaaf.