Valverde se defende

Atualizado em 05 de março de 2009
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Os advogados de Alejandro Valverde (Caisse d’Epargne) pediram à fiscalização antidoping do Comitê Olímpico Italiano (CONI) que ela transmita todo o expediente acusatório sobre o ciclista à Federação Real Espanhola de Ciclismo e aos órgãos da justiça esportiva espanhola, considerados, como diz o documento enviado ao CONI, “os únicos que são competentes neste caso”.

No documento, enviado por e-mail à fiscalização no dia final do prazo que o fiscal Ettore Torri deu para sua apresentação, consta que, nas acusações feitas pelo CONI, não é citado em nenhum o momento o tempo e o lugar em que foram cometidos os delitos de que Valverde é acusado.

Outro argumento usado pela defesa do ciclista é de que desde o início de sua carreira, Valverde só competiu por equipes espanholas (Kelme, de 2002 a 2003, Comunidad Valenciana em 2004, Illes Balears em 2005, e Caisse d’Epargne atualmente), portanto, ele não tem nenhuma ligação com os órgãos esportivos italianos.

Agora, o Coni terá que contestar as alegações apresentadas pelos advogados do ciclista espanhol, embora não exista um limite de tempo para obter uma resposta. A fiscalização antidoping do CONI também pode arquivar o caso, continuar com sua acusação e pedir, como medida cautelar, a suspensão de espanhol.