Valverde: ``Foi o melhor ano de minha carreira´´

Atualizado em 21 de outubro de 2008
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Por Cesar Candido dos Santos

O espanhol Alejandro Valverde, que pelo segundo ano consecutivo recebeu das mãos do presidente da União Ciclística Internacional (UIC), Pat McQuaid, o troféu de campeão do ranking ProTour, declarou que a temporada 2008 foi a melhor de sua carreira.

“Sem dúvida esta foi a melhor. Demonstrei que sou um corredor muito completo, não só graças às vitórias que me deram a liderança do ranking ProTour, que foram a Dauphiné-Libéré e a Clássica de San Sebastián, mas também pelas conquistas na Liegi-Bastogne-Liegi, no Campeonato Espanhol e nas vitórias por etapas no Tour de France e na Vuelta a España”, declarou.

Valverde conquistou 12 vitórias em 2008 e apontou a primeira etapa do Tour de France 2008, disputada entre Brest e Plumelec, como a mais importante. “A que mais considero é a na primeira etapa do Tour, que me permitiu vestir a camisa amarela. Era um objetivo, além de ter sido um momento de grande emoção”, disse.

O ciclista, que foi muito criticado por seus companheiros após a “tragédia” da seleção espanhola no Campeonato Mundial, também revelou que veio da volta francesa sua maior decepção na temporada, quando não conseguiu acompanhar os líderes na etapa do mítico Tourmalet.

“Sofri as conseqüências de uma queda no dia anterior. Não sei como me comportaria sem aquele tombo. São coisas que acontecem nas competições, mas as pernas não responderam no Tourmalet. Foi um acidente bobo, mas provocou muitos prejuízos”, afirmou o atleta, que acredita não ter garantido um lugar no pódio em Paris graças a isto.

Futuro
Depois de conquistar a camisa do ProTour 2008, Alejandro Valverde já planeja a próxima temporada, e garante estar disposto a abrir mão de algumas competições para chegar em melhor forma no Tour e lutar pela tão sonhada camisa amarela.

“Gostaria de corre muito menos antes do Tour 2009. Pretendo entrar nas competições apenas em março, e concentrar toda minha preparação para prova francesa. Tenho certeza que, se a sorte me acompanhar, posso lutar por um pódio e até pela vitória. Pelo menos uma vez na vida, quero sacrificar as outras provas pelo Tour”, sentenciou.