Apesar da demora, já que a prova aconteceu no dia 8 de março passado, a competição patrocinada por essa gigante empresa do ramo e executada pelo Sampabikers, o que garante uma excelente organização, apresentou um circuito destinado aos amantes da mais pura adrenalina, porém sem riscos graves à integridade do ciclista.

O circuito quase todo ele em single track desafiou os novatos, que tinham a opção de dar uma volta, ou seja, categoria Sport. Já para os mais experimentados, isto é, categoria Pró, tinha que dar duas voltas de 25 quilômetros pelo preço de uma, resultando em 50% de desconto do valor da inscrição, não é mesmo?

A hora e a vez das muchachas.
Pagando a metade do valor da inscrição, mais de cinqüenta “muchachas” puderam comemorar o dia Internacional da Mulher, que de quebra chegaram à frente de muitos marmanjos metidos a besta. Como se não bastasse, elas deram um novo ar à prova, fazendo com que o espírito de respeito e companheirismo imperasse. Era o toque que faltava às provas de mountain bike. Aprovado!

Neste calorão, não há água que resista.
Como acontece em toda época de verão, o sol não deu mole e competiu de igual para igual com os bikers e mesmo com o ponto extra de água extra no meio do circuito, segundo soube, alguns ficaram sem água na segunda volta, dado que a oferta do líquido precioso era livre e uns tomaram a aguinha dos outros. 

Bem, sempre alerto em meus artigos que, mais que a Organização, o atleta tem por obrigação levar uma caramanhola extra a fim de escapar desse tipo de imprevisto, comum em qualquer prova de mtb. No entanto, ao chegarem ao final do percurso, além de água havia isotônicos para serem consumidos à vontade.

Veio para ficar?
Bem, neste item, vai depender da atitude ousada da Sram em driblar a crise e continuar a patrocinar o evento. Por parte da Organização, a garantia de manter o preço baixo e justo, bem como oferecer um bom desconto às garotas boas de pedal, além do capricho na escolha do circuito executada com esmero pelo Eduardo Ramirez. Quem viver, verá!