Por Daniel Balsa

O dinamarquês Michael Rasmussen está próximo de retornar às provas internacionais pela italiana Acqua & Sapone, equipe continental que disputou o Giro d'Italia deste ano como convidada.

Desde sua demissão da Rabobank durante o Tour de France 2007, quando liderava a competição, o ciclista disputou apenas uma prova em seu país, mas por nenhum time.

Nesta quarta-feira, dia 22 de agosto, Rasmussen esteve reunido com Palmiro Masciarelli, diretor da Acqua & Sapone, e, segundo o dirigente, o ciclista manifestou seu interesse em assinar com a esquadra até o final do ano, pelo menos. “Ele quer terminar a temporada conosco. Vamos decidir isso na próxima segunda ou terça-feira”, disse Masciarelli.

Perguntado sobre a forma pela qual Rasmussen foi demitido da Rabobank, que acusa o ciclista de ter mentido sobre seu paradeiro para não realizar exames antidoping supresas antes do Tour, o dirigente defendeu o competidor.

“Ele me mostrou toda a documentação. O problema está na Federação Dinamarquesa de Ciclismo. Não acho que tirá-lo do Tour de France foi a decisão correta. A confusão entorno deste caso é enorme”, argumentou.

Rasmussen segue alegando inocência neste episódio, permanecendo com a afirmação de que estava treinando no México – onde não foi encontrado – e não na Itália, onde o ciclista teria sido visto por um comentarista de TV.

“Meu objetivo agora é encontrar uma equipe onde eu possa disputar a Volta de Lombardía. Meus advogados seguem trabalhando para cuidar das acusações que recebi. Sou vítima de uma grande injustiça”, encerrou.