Quando um técnico de futebol tem um time muito bom, alguns grandes jogadores podem ir para a reserva. Os treinadores nesta situação gostam de dizer que têm uma “dor de cabeça boa”. Pois é com este mesmo “problema” que está a Confederação Queniana de Atletismo. A entidade máxima do esporte no país já tem dois atletas selecionados para a maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 – Patrick Makau, vencedor da Maratona de Berlim neste ano e recordista mundial dos 42 km, com 2h03min38s, e Abel Kirui, bicampeão do Mundial de Atletismo.

Com isso, resta apenas uma vaga para outros grandes nomes do Quênia em provas de fundo. Os principais postulantes à terceira vaga são: Geoffrey Mutai, campeão neste ano em Boston (2h03min02s – não homologado como recorde pelas características do percurso) e em Nova York (2h05min06s) e Emmanuel Mutai, vencedor em Londres (2h04min40s) e campeão do Circuito de Maiores Maratonas do Mundo (WMM, em inglês). Quem também briga por uma passagem para terra da rainha é Wilson Kipsang, que fez 2h03min42s na Maratona de Frankfurt. Todos eles, é bom dizer, conquistaram o recorde de percurso destas provas.

Agora fica a pergunta. Se você fosse o responsável pela equipe, quem seria seu “terceiro elemento”?