POR ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ

As equipes européias de ciclismo profissional tem cerca de 25 atletas. Mas eles não correm todos juntos. Em uma prova de três semanas, como o Giro d’Italia, que acontece entre 6 e 28 de maio, cada equipe seleciona 9 atletas. Essa seleção é feita segundo alguns critérios básicos: estado de forma do atleta no momento da prova e adequação de suas características ao tipo de percurso e aos objetivos da equipe naquela prova. Assim como no futebol existem zagueiros, volantes e centroavantes, no ciclismo de estrada há atletas mais aptos para correr em determinadas situações do que em outras. Os ciclistas se dividem em três grandes categorias:

VELOCISTA (em inglês, sprinter; em francês, sprinteur) – Atleta de grande explosão muscular, especialista em tiros de velocidade para a chegada, que não duram mais que poucas centenas de metros. É o que mais se beneficia do vácuo dentro de um pelotão durante a prova. Exemplos: Alfredo Binda, Mario Cipollini, Óscar Freire, Alessandro Petacchi, Tom Boonen.

PASSISTA (em inglês, rider; em francês, rouleur) – Atleta de resistência, capaz de manter um ritmo forte e constante durante longos períodos. Assume a função de gregário ou puxador no pelotão, o “coelho” do atletismo, o que dele exige maior esforço físico.Exemplos: Eddy Merckx, Jacques Anquetil, Miguel Induráin, Lance Armstrong, Ivan Basso, Jan Ullrich.

ESCALADOR (em inglês, climber; em francês, grimpeur) – Atleta de resistência, leve e ágil, especialista em subidas. Exemplos: Luis Ocaña, Raymond Poulydor, Marco Pantani, Michael Rasmussen.

* Ciclistas que estarão no Giro d´Italia 2006