Todos aqueles que pedalam já experimentaram a sensação de esforço de subir uma lomba. Todos sabem o desafio que é subir uma lomba, principalmente quando ela aparece em um ponto decisivo de uma competição. Bom, assim como em resposta ao treinamento, parece que o corpo procura se ajustar à situações isoladas como o caso de um lomba em um percurso de ciclismo.
Até um determinado nível de esforço, nosso organismo trabalha ajustando a freqüência cardíaca e o consumo energético, manipulando a fadiga de forma que os músculos sejam exigidos a fim de completar a tarefa. Bom, esta parte da história todo mundo sabe, no entanto, um aspecto que vem sendo estudado atualmente com o objetivo de melhor entender as possíveis compensações geradas pelo corpo em esforços aumentados é a mudança no padrão de movimento.
Cinemática é o nome da disciplina da física que descreve o movimento dos corpos no espaço. No caso do ciclismo, o movimento dos membros inferiores pode ser analisado a partir da cinemática . O GEPEC vem desenvolvendo estudos sobre a cinemática do ciclismo. Temos observado que, dentre as três principais articulações envolvidas no ciclismo (quadril, joelho e tornozelo), esta última parece ser mais afetada em termos de movimentação.
A literatura indica que com o aumento da carga de trabalho (o que ocorre na subida, por exemplo), há uma mudança no movimento do tornozelo. Esta mudança ocorre na tentativa de transferir mais força para o pedal, visto que os músculos da panturrilha são importantes nesta tarefa. Outra compensação interessante é a tentativa de puxar o pedal na fase de recuperação do ciclo de pedalada, quando o ciclista utiliza pedal com clip ou pedaleira. Estas duas -mudanças- na cinemática são observadas em atletas quando pedalando em esforços próximos do máximo, normalmente o que é encontrado quando subimos uma lomba.
Em estudo publicado na Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, o GEPEC indicou que o movimento do tornozelo de ciclistas de estrada e ciclistas mountain-bike é diferente para uma mesma carga de trabalho. Outra observação interessante feita pelo nosso grupo é de que quando alteramos em um centímetro a altura do selim, a única articulação que sofre mudança na sua cinemática é o tornozelo. Esta observação foi feita em ciclistas da elite do Rio Grande do Sul pedalando em esforço similar ao de competições.
Com isso, é possível observar que o tornozelo possui uma grande participação e importância diferenciada no ciclismo, o que nos faz prestar atenção às suas respostas em relação a carga de trabalho para cada modalidade. Estas informações são importantes na organização, principalmente do treinamento de força e de alongamento envolvendo os músculos desta articulação. O reforço muscular da panturrilha e dos demais músculos que envolvem o tornozelo deve ser observado no treinamento do ciclista. "/>Foto:
Todos aqueles que pedalam já experimentaram a sensação de esforço de subir uma lomba. Todos sabem o desafio que é subir uma lomba, principalmente quando ela aparece em um ponto decisivo de uma competição. Bom, assim como em resposta ao treinamento, parece que o corpo procura se ajustar à situações isoladas como o caso de um lomba em um percurso de ciclismo.
Até um determinado nível de esforço, nosso organismo trabalha ajustando a freqüência cardíaca e o consumo energético, manipulando a fadiga de forma que os músculos sejam exigidos a fim de completar a tarefa. Bom, esta parte da história todo mundo sabe, no entanto, um aspecto que vem sendo estudado atualmente com o objetivo de melhor entender as possíveis compensações geradas pelo corpo em esforços aumentados é a mudança no padrão de movimento.
Cinemática é o nome da disciplina da física que descreve o movimento dos corpos no espaço. No caso do ciclismo, o movimento dos membros inferiores pode ser analisado a partir da cinemática . O GEPEC vem desenvolvendo estudos sobre a cinemática do ciclismo. Temos observado que, dentre as três principais articulações envolvidas no ciclismo (quadril, joelho e tornozelo), esta última parece ser mais afetada em termos de movimentação.
A literatura indica que com o aumento da carga de trabalho (o que ocorre na subida, por exemplo), há uma mudança no movimento do tornozelo. Esta mudança ocorre na tentativa de transferir mais força para o pedal, visto que os músculos da panturrilha são importantes nesta tarefa. Outra compensação interessante é a tentativa de puxar o pedal na fase de recuperação do ciclo de pedalada, quando o ciclista utiliza pedal com clip ou pedaleira. Estas duas -mudanças- na cinemática são observadas em atletas quando pedalando em esforços próximos do máximo, normalmente o que é encontrado quando subimos uma lomba.
Em estudo publicado na Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, o GEPEC indicou que o movimento do tornozelo de ciclistas de estrada e ciclistas mountain-bike é diferente para uma mesma carga de trabalho. Outra observação interessante feita pelo nosso grupo é de que quando alteramos em um centímetro a altura do selim, a única articulação que sofre mudança na sua cinemática é o tornozelo. Esta observação foi feita em ciclistas da elite do Rio Grande do Sul pedalando em esforço similar ao de competições.
Com isso, é possível observar que o tornozelo possui uma grande participação e importância diferenciada no ciclismo, o que nos faz prestar atenção às suas respostas em relação a carga de trabalho para cada modalidade. Estas informações são importantes na organização, principalmente do treinamento de força e de alongamento envolvendo os músculos desta articulação. O reforço muscular da panturrilha e dos demais músculos que envolvem o tornozelo deve ser observado no treinamento do ciclista.
Qual a articulação mais afetada pela intensidade do exercício?
Todos aqueles que pedalam já experimentaram a sensação de esforço de subir uma lomba. Todos sabem o desafio que é subir uma lomba, principalmente quando ela aparece em um ponto decisivo de uma competição. Bom, assim como em resposta ao treinamento, parece que o corpo procura se ajustar à situações isoladas como o caso de um lomba em um percurso de ciclismo.
Até um determinado nível de esforço, nosso organismo trabalha ajustando a freqüência cardíaca e o consumo energético, manipulando a fadiga de forma que os músculos sejam exigidos a fim de completar a tarefa. Bom, esta parte da história todo mundo sabe, no entanto, um aspecto que vem sendo estudado atualmente com o objetivo de melhor entender as possíveis compensações geradas pelo corpo em esforços aumentados é a mudança no padrão de movimento.
Cinemática é o nome da disciplina da física que descreve o movimento dos corpos no espaço. No caso do ciclismo, o movimento dos membros inferiores pode ser analisado a partir da cinemática . O GEPEC vem desenvolvendo estudos sobre a cinemática do ciclismo. Temos observado que, dentre as três principais articulações envolvidas no ciclismo (quadril, joelho e tornozelo), esta última parece ser mais afetada em termos de movimentação.
A literatura indica que com o aumento da carga de trabalho (o que ocorre na subida, por exemplo), há uma mudança no movimento do tornozelo. Esta mudança ocorre na tentativa de transferir mais força para o pedal, visto que os músculos da panturrilha são importantes nesta tarefa. Outra compensação interessante é a tentativa de puxar o pedal na fase de recuperação do ciclo de pedalada, quando o ciclista utiliza pedal com clip ou pedaleira. Estas duas -mudanças- na cinemática são observadas em atletas quando pedalando em esforços próximos do máximo, normalmente o que é encontrado quando subimos uma lomba.
Em estudo publicado na Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, o GEPEC indicou que o movimento do tornozelo de ciclistas de estrada e ciclistas mountain-bike é diferente para uma mesma carga de trabalho. Outra observação interessante feita pelo nosso grupo é de que quando alteramos em um centímetro a altura do selim, a única articulação que sofre mudança na sua cinemática é o tornozelo. Esta observação foi feita em ciclistas da elite do Rio Grande do Sul pedalando em esforço similar ao de competições.
Com isso, é possível observar que o tornozelo possui uma grande participação e importância diferenciada no ciclismo, o que nos faz prestar atenção às suas respostas em relação a carga de trabalho para cada modalidade. Estas informações são importantes na organização, principalmente do treinamento de força e de alongamento envolvendo os músculos desta articulação. O reforço muscular da panturrilha e dos demais músculos que envolvem o tornozelo deve ser observado no treinamento do ciclista.
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