<font face= Ciclistas freqüentemente sofrem com parestesia, que é a sensação de dormência em alguma parte do corpo. Embora a região genital seja comumente acometida por esse tipo de sensação, principalmente quando o selim não é o apropriado ou o trajeto for longo, as mãos também sofrem durante os treinamentos, principalmente após períodos prolongados de ciclismo.

A dormência nas mãos ocorre principalmente pela compressão do nervo ulnar no canal de Guyon, uma região anatômica específica da região da mão e pulso. O primeiro relato clínico foi descrito em 1896. Embora alguns estudos tenham sido desenvolvidos na época subseqüente a esta primeira descrição, foi somente na década de 1970, cerca de um século mais tarde, que o aumento do interesse no ciclismo fez com que muitos jornais científicos americanos trouxessem o tema à tona novamente.

Essa parestesia pode estar ligada a síndrome do Túnel do Carpo, mas na maior parte das vezes, ciclistas são acometidos porque as mãos permanecem muito tempo firmes ao guidom e o corpo faz com que uma compressão elevada aconteça. Dependendo da região anatômica onde o nervo está sendo comprimido, a síndrome pode ser associada com déficits motores, distúrbios sensoriais ou ambos.

Os fatores que podem contribuir para este tipo de problema em ciclistas envolvem o uso de luvas com a região almofada desgastada e que tenham perdido a capacidade de amortecimento no apoio com o guidom, assim como usar o guidom com a cinta gasta. Ainda podemos dizer que quando se pedala por um longo tempo, ainda que usando luvas e guidom em perfeito estado, o peso corporal apoiado ao guidom impropriamente distribuído devido a um mau posicionamento aumenta consideravelmente o risco de sentir este desconforto nas mãos.

É importante procurar movimentar as mãos trocando a posição no guidom periodicamente. Isso não significa ter que trocar a região do guidom, e sim movimentar as mãos com qualquer pequena mudança no ponto de contato, o que fará com que a compressão nervosa não seja mantida por tempos excessivos.

Quando se avalia a presença de compressão ulnar em ciclistas de diferentes níveis considerando também o tempo de prática, seja MTB ou estrada, não se encontra diferença significativa entre os ciclistas, independente do nível de experiência quanto ao relato deste tipo de desconforto. O número de quilômetros rodados e o tipo de guidom utilizado são fatores determinantes em relação ao desconforto nas mãos.

Importante dizer que a fadiga muscular parece não determinar essa situação, e sim somente a compressão nervosa. Isso foi verificado quando após um longo trajeto, onde relatos de compressão e também efeitos sobre a condução nervosa foram observados sem qualquer perda na capacidade de produzir força pelos músculos envolvidos.

Com base em dois estudos recentemente publicados no Jornal Americano de Medicina do Esporte (American Journal of Sports Medicine), tanto ciclistas experientes quanto inexperientes têm parestesia. Foram encontrados sintomas motores ou sensoriais, ou ambos, em 70% dos atletas avaliados. Sintomas motores ocorreram em 36% das mãos avaliadas, sintomas sensoriais em 10% e ambos os sintomas foram encontrados em 24% das mãos avaliadas.

O modo mais efetivo para administrar esta situação é prevenir. Embora ciclistas mountain-bike (MTB) pareçam ser mais suscetíveis a déficits sensoriais ulnares, ambos MTB e ciclistas de estrada, apesar de terem grande experiência podem desenvolver déficits temporários. O MTB tem o agravante do guidom não permitir muitas opções ao contrário do guidom de estrada, onde ao menos três possibilidades de apoio existem.

Quando iniciando um longo percurso, os ciclistas devem vestir luvas acolchoadas, mudar freqüentemente as mãos de posição e estar seguros de que seu posicionamento não está fazendo com que seu peso corporal esteja demasiadamente posicionado a frente.
"/>Foto:  Ciclistas freqüentemente sofrem com parestesia, que é a sensação de dormência em alguma parte do corpo. Embora a região genital seja comumente acometida por esse tipo de sensação, principalmente quando o selim não é o apropriado ou o trajeto for longo, as mãos também sofrem durante os treinamentos, principalmente após períodos prolongados de ciclismo.

A dormência nas mãos ocorre principalmente pela compressão do nervo ulnar no canal de Guyon, uma região anatômica específica da região da mão e pulso. O primeiro relato clínico foi descrito em 1896. Embora alguns estudos tenham sido desenvolvidos na época subseqüente a esta primeira descrição, foi somente na década de 1970, cerca de um século mais tarde, que o aumento do interesse no ciclismo fez com que muitos jornais científicos americanos trouxessem o tema à tona novamente.

Essa parestesia pode estar ligada a síndrome do Túnel do Carpo, mas na maior parte das vezes, ciclistas são acometidos porque as mãos permanecem muito tempo firmes ao guidom e o corpo faz com que uma compressão elevada aconteça. Dependendo da região anatômica onde o nervo está sendo comprimido, a síndrome pode ser associada com déficits motores, distúrbios sensoriais ou ambos.

Os fatores que podem contribuir para este tipo de problema em ciclistas envolvem o uso de luvas com a região almofada desgastada e que tenham perdido a capacidade de amortecimento no apoio com o guidom, assim como usar o guidom com a cinta gasta. Ainda podemos dizer que quando se pedala por um longo tempo, ainda que usando luvas e guidom em perfeito estado, o peso corporal apoiado ao guidom impropriamente distribuído devido a um mau posicionamento aumenta consideravelmente o risco de sentir este desconforto nas mãos.

É importante procurar movimentar as mãos trocando a posição no guidom periodicamente. Isso não significa ter que trocar a região do guidom, e sim movimentar as mãos com qualquer pequena mudança no ponto de contato, o que fará com que a compressão nervosa não seja mantida por tempos excessivos.

Quando se avalia a presença de compressão ulnar em ciclistas de diferentes níveis considerando também o tempo de prática, seja MTB ou estrada, não se encontra diferença significativa entre os ciclistas, independente do nível de experiência quanto ao relato deste tipo de desconforto. O número de quilômetros rodados e o tipo de guidom utilizado são fatores determinantes em relação ao desconforto nas mãos.

Importante dizer que a fadiga muscular parece não determinar essa situação, e sim somente a compressão nervosa. Isso foi verificado quando após um longo trajeto, onde relatos de compressão e também efeitos sobre a condução nervosa foram observados sem qualquer perda na capacidade de produzir força pelos músculos envolvidos.

Com base em dois estudos recentemente publicados no Jornal Americano de Medicina do Esporte (American Journal of Sports Medicine), tanto ciclistas experientes quanto inexperientes têm parestesia. Foram encontrados sintomas motores ou sensoriais, ou ambos, em 70% dos atletas avaliados. Sintomas motores ocorreram em 36% das mãos avaliadas, sintomas sensoriais em 10% e ambos os sintomas foram encontrados em 24% das mãos avaliadas.

O modo mais efetivo para administrar esta situação é prevenir. Embora ciclistas mountain-bike (MTB) pareçam ser mais suscetíveis a déficits sensoriais ulnares, ambos MTB e ciclistas de estrada, apesar de terem grande experiência podem desenvolver déficits temporários. O MTB tem o agravante do guidom não permitir muitas opções ao contrário do guidom de estrada, onde ao menos três possibilidades de apoio existem.

Quando iniciando um longo percurso, os ciclistas devem vestir luvas acolchoadas, mudar freqüentemente as mãos de posição e estar seguros de que seu posicionamento não está fazendo com que seu peso corporal esteja demasiadamente posicionado a frente.

Parestesia afeta ciclistas também nas mãos

Atualizado em 22 de março de 2008
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 Ciclistas freqüentemente sofrem com parestesia, que é a sensação de dormência em alguma parte do corpo. Embora a região genital seja comumente acometida por esse tipo de sensação, principalmente quando o selim não é o apropriado ou o trajeto for longo, as mãos também sofrem durante os treinamentos, principalmente após períodos prolongados de ciclismo.

A dormência nas mãos ocorre principalmente pela compressão do nervo ulnar no canal de Guyon, uma região anatômica específica da região da mão e pulso. O primeiro relato clínico foi descrito em 1896. Embora alguns estudos tenham sido desenvolvidos na época subseqüente a esta primeira descrição, foi somente na década de 1970, cerca de um século mais tarde, que o aumento do interesse no ciclismo fez com que muitos jornais científicos americanos trouxessem o tema à tona novamente.

Essa parestesia pode estar ligada a síndrome do Túnel do Carpo, mas na maior parte das vezes, ciclistas são acometidos porque as mãos permanecem muito tempo firmes ao guidom e o corpo faz com que uma compressão elevada aconteça. Dependendo da região anatômica onde o nervo está sendo comprimido, a síndrome pode ser associada com déficits motores, distúrbios sensoriais ou ambos.

Os fatores que podem contribuir para este tipo de problema em ciclistas envolvem o uso de luvas com a região almofada desgastada e que tenham perdido a capacidade de amortecimento no apoio com o guidom, assim como usar o guidom com a cinta gasta. Ainda podemos dizer que quando se pedala por um longo tempo, ainda que usando luvas e guidom em perfeito estado, o peso corporal apoiado ao guidom impropriamente distribuído devido a um mau posicionamento aumenta consideravelmente o risco de sentir este desconforto nas mãos.

É importante procurar movimentar as mãos trocando a posição no guidom periodicamente. Isso não significa ter que trocar a região do guidom, e sim movimentar as mãos com qualquer pequena mudança no ponto de contato, o que fará com que a compressão nervosa não seja mantida por tempos excessivos.

Quando se avalia a presença de compressão ulnar em ciclistas de diferentes níveis considerando também o tempo de prática, seja MTB ou estrada, não se encontra diferença significativa entre os ciclistas, independente do nível de experiência quanto ao relato deste tipo de desconforto. O número de quilômetros rodados e o tipo de guidom utilizado são fatores determinantes em relação ao desconforto nas mãos.

Importante dizer que a fadiga muscular parece não determinar essa situação, e sim somente a compressão nervosa. Isso foi verificado quando após um longo trajeto, onde relatos de compressão e também efeitos sobre a condução nervosa foram observados sem qualquer perda na capacidade de produzir força pelos músculos envolvidos.

Com base em dois estudos recentemente publicados no Jornal Americano de Medicina do Esporte (American Journal of Sports Medicine), tanto ciclistas experientes quanto inexperientes têm parestesia. Foram encontrados sintomas motores ou sensoriais, ou ambos, em 70% dos atletas avaliados. Sintomas motores ocorreram em 36% das mãos avaliadas, sintomas sensoriais em 10% e ambos os sintomas foram encontrados em 24% das mãos avaliadas.

O modo mais efetivo para administrar esta situação é prevenir. Embora ciclistas mountain-bike (MTB) pareçam ser mais suscetíveis a déficits sensoriais ulnares, ambos MTB e ciclistas de estrada, apesar de terem grande experiência podem desenvolver déficits temporários. O MTB tem o agravante do guidom não permitir muitas opções ao contrário do guidom de estrada, onde ao menos três possibilidades de apoio existem.

Quando iniciando um longo percurso, os ciclistas devem vestir luvas acolchoadas, mudar freqüentemente as mãos de posição e estar seguros de que seu posicionamento não está fazendo com que seu peso corporal esteja demasiadamente posicionado a frente.