<font face= O Mountain Bike nasceu em provas de descida e descer rápido faz parte da performance no MTB. Entretanto, subir em alta velocidade e andar bem no plano é muito mais importante para o rendimento. O MTB é uma modalidade que exige muita técnica de pilotagem, pois é desenvolvido em terrenos acidentados. Técnicas específicas são de fundamental importância para vencer obstáculos naturais.

O ciclista enfrenta subidas, descidas e retas escorregadias, necessita de grande habilidade para desviar ou mesmo saltar pedras, galhos e raízes. Entretanto, estar bem treinado neste esporte é estar bem preparado para enfrentar as temidas subidas, que geralmente são muito inclinadas e técnicas. O ciclista necessita se posicionar corretamente no selim e inclinar o corpo para frente, assim a roda dianteira não empina e a traseira não derrapa.

A técnica é de extrema importância para escalar as subidas, mas o que o treinamento e a fisiologia do exercício podem ajudar para subir mais rápido? A massa corporal do ciclista pode influenciar? E o peso da bike influencia?

Os estudos científicos mostram que fisiologicamente subir rápido é ser leve (ter baixa massa corporal) e possuir uma potência alta no VO2max (pVO2max) e no Limiar anaeróbio (pLan).

Para melhor entender daremos um exemplo de dois atuais destaques no MTB, Rubens Donizetti Valeriano (Rubinho) e Henrique Avancini. Nas últimas provas estes atletas têm disputado posições.

Vamos entender fisiologicamente o que acontece com estes atletas durante as provas. Primeiramente ter alta performance no plano é possuir uma alta potência no VO2max e no Limiar anaeróbio, veja o exemplo:

Rubinho: pVO2max (385w) e pLan (320w).
Henrique Avancini: pVO2max (360w) e pLan (295w)

Já nas subidas deve-se dividir estes valores pela massa corporal do ciclista, desta forma:

Rubinho (69kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,6w/kg).
Henrique Avancini (65kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,5w/kg)

Observando os dados e os próprios relatos dos atletas durante as provas, podemos esclarecer que no plano o Rubinho pedala mais rápido, mas nas subidas os valores são bem próximos e os atletas acabam disputando o tempo todo. Vale lembrar, durante os treinamentos deve-se enfatizar o aumento da pLan para melhorar o rendimento nas subidas mais longas (10 a 40min). Nas subidas curtas entre 3 e 10min é ideal melhorar a pVO2max. Veja nas reportagens anteriores e entenda como se treina nestas intensidades.

Na próxima reportagem falaremos sobre o percentual de gordura e peso da bike sobre a performance em atletas novatos, treinados e de elite.

EQUIPE BR ESPORTES
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"/>Foto:  O Mountain Bike nasceu em provas de descida e descer rápido faz parte da performance no MTB. Entretanto, subir em alta velocidade e andar bem no plano é muito mais importante para o rendimento. O MTB é uma modalidade que exige muita técnica de pilotagem, pois é desenvolvido em terrenos acidentados. Técnicas específicas são de fundamental importância para vencer obstáculos naturais.

O ciclista enfrenta subidas, descidas e retas escorregadias, necessita de grande habilidade para desviar ou mesmo saltar pedras, galhos e raízes. Entretanto, estar bem treinado neste esporte é estar bem preparado para enfrentar as temidas subidas, que geralmente são muito inclinadas e técnicas. O ciclista necessita se posicionar corretamente no selim e inclinar o corpo para frente, assim a roda dianteira não empina e a traseira não derrapa.

A técnica é de extrema importância para escalar as subidas, mas o que o treinamento e a fisiologia do exercício podem ajudar para subir mais rápido? A massa corporal do ciclista pode influenciar? E o peso da bike influencia?

Os estudos científicos mostram que fisiologicamente subir rápido é ser leve (ter baixa massa corporal) e possuir uma potência alta no VO2max (pVO2max) e no Limiar anaeróbio (pLan).

Para melhor entender daremos um exemplo de dois atuais destaques no MTB, Rubens Donizetti Valeriano (Rubinho) e Henrique Avancini. Nas últimas provas estes atletas têm disputado posições.

Vamos entender fisiologicamente o que acontece com estes atletas durante as provas. Primeiramente ter alta performance no plano é possuir uma alta potência no VO2max e no Limiar anaeróbio, veja o exemplo:

Rubinho: pVO2max (385w) e pLan (320w).
Henrique Avancini: pVO2max (360w) e pLan (295w)

Já nas subidas deve-se dividir estes valores pela massa corporal do ciclista, desta forma:

Rubinho (69kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,6w/kg).
Henrique Avancini (65kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,5w/kg)

Observando os dados e os próprios relatos dos atletas durante as provas, podemos esclarecer que no plano o Rubinho pedala mais rápido, mas nas subidas os valores são bem próximos e os atletas acabam disputando o tempo todo. Vale lembrar, durante os treinamentos deve-se enfatizar o aumento da pLan para melhorar o rendimento nas subidas mais longas (10 a 40min). Nas subidas curtas entre 3 e 10min é ideal melhorar a pVO2max. Veja nas reportagens anteriores e entenda como se treina nestas intensidades.

Na próxima reportagem falaremos sobre o percentual de gordura e peso da bike sobre a performance em atletas novatos, treinados e de elite.

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O que fazer para melhorar a performance nas subidas?

Atualizado em 25 de março de 2008
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 O Mountain Bike nasceu em provas de descida e descer rápido faz parte da performance no MTB. Entretanto, subir em alta velocidade e andar bem no plano é muito mais importante para o rendimento. O MTB é uma modalidade que exige muita técnica de pilotagem, pois é desenvolvido em terrenos acidentados. Técnicas específicas são de fundamental importância para vencer obstáculos naturais.

O ciclista enfrenta subidas, descidas e retas escorregadias, necessita de grande habilidade para desviar ou mesmo saltar pedras, galhos e raízes. Entretanto, estar bem treinado neste esporte é estar bem preparado para enfrentar as temidas subidas, que geralmente são muito inclinadas e técnicas. O ciclista necessita se posicionar corretamente no selim e inclinar o corpo para frente, assim a roda dianteira não empina e a traseira não derrapa.

A técnica é de extrema importância para escalar as subidas, mas o que o treinamento e a fisiologia do exercício podem ajudar para subir mais rápido? A massa corporal do ciclista pode influenciar? E o peso da bike influencia?

Os estudos científicos mostram que fisiologicamente subir rápido é ser leve (ter baixa massa corporal) e possuir uma potência alta no VO2max (pVO2max) e no Limiar anaeróbio (pLan).

Para melhor entender daremos um exemplo de dois atuais destaques no MTB, Rubens Donizetti Valeriano (Rubinho) e Henrique Avancini. Nas últimas provas estes atletas têm disputado posições.

Vamos entender fisiologicamente o que acontece com estes atletas durante as provas. Primeiramente ter alta performance no plano é possuir uma alta potência no VO2max e no Limiar anaeróbio, veja o exemplo:

Rubinho: pVO2max (385w) e pLan (320w).
Henrique Avancini: pVO2max (360w) e pLan (295w)

Já nas subidas deve-se dividir estes valores pela massa corporal do ciclista, desta forma:

Rubinho (69kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,6w/kg).
Henrique Avancini (65kg): pVO2max (5,5w/kg) e pLan (4,5w/kg)

Observando os dados e os próprios relatos dos atletas durante as provas, podemos esclarecer que no plano o Rubinho pedala mais rápido, mas nas subidas os valores são bem próximos e os atletas acabam disputando o tempo todo. Vale lembrar, durante os treinamentos deve-se enfatizar o aumento da pLan para melhorar o rendimento nas subidas mais longas (10 a 40min). Nas subidas curtas entre 3 e 10min é ideal melhorar a pVO2max. Veja nas reportagens anteriores e entenda como se treina nestas intensidades.

Na próxima reportagem falaremos sobre o percentual de gordura e peso da bike sobre a performance em atletas novatos, treinados e de elite.

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