`Não podemos forçar ninguém a correr pelo o país´

Atualizado em 15 de julho de 2011
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No começo deste mês de julho, o Quênia divulgou a lista com o nome dos atletas que participarão da maratona do Campeonato Mundial de Atletismo, que será realizado entre os meses de agosto e setembro, na Coreia do Sul. Porém, como “apenas” 60 mil dólares serão oferecidos ao campeão da prova – as maiores maratonas do mundo chegam a pagar 500 mil -, grandes nomes do país preferiram não viajar para Daegu.

Emmanuel Mutai, campeão de Londres deste ano, com 2h04min40s, Geoffrey Mutai e Moses Mosop, que cruzaram a linha de chegada da Maratona de Boston deste ano com 2h03min02s e 2h03min06s, respectivamente, e Martin Lel, três vezes campeão na capital britânica e duas em Nova York, são os principais exemplos.

Enquanto Mosop confirmou presença em Chicago, no dia 9 de outubro, Emmanuel Mutai, prata no mundial de Berlim, em 2009, disse que “já havia assumido compromissos anteriores” e não poderia estar na Coreia, como falou David Okeyo, secretário geral do atletismo no Quênia. O outro Mutai e Martin Lel não divulgaram o motivo da ausência.

“Eu não ficaria surpreso se os que se recusaram a correr para o país vencessem outras corridas ao mesmo tempo”, acrescentou Okeyo. “Esta é uma competição especial para nós, e consideramos apenas os atletas que demonstraram entusiasmo para competir. Não podemos forçar ninguém a correr pelo o país”, finalizou.

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