Na esquiva

Atualizado em 08 de setembro de 2011
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Por Fernando Bittencourt

Philippe Gilbert, que está de saída da Omega Pharma-Lotto para integrar o elenco da BMC, certamente pode ser classificado como um dos melhores ciclistas do ano de 2011, mas diz não estar pronto para ocupar o cargo de líder da seleção belga no Campeonato Mundial, que será realizado entre os dias 19 e 25 de setembro em Copenhague, na Dinamarca.

O atleta, vencedor de dez provas na temporada – além de oito vitórias por etapas – disse recentemente que não faz sentido algum desembarcar na Dinamarca como único líder da equipe, alegando não estar pronto para tal feito, além de não estar em sua forma física ideal, como nos meses de abril e julho.

“Durante esta difícil temporada eu fui obrigado a gastar muita energia, não só fisicamente, mas também psicologicamente. Eu nunca tive a intenção de ser o líder belga em Copenhague”, disse Gilbert.

O atleta tem depositado sua esperança e confiança em Tom Boonen, para liderar seu país nas ruas dinamarquesas, no entanto, a participação do ciclista da QuickStep virou dúvida após sofrer uma queda durante a Vuelta a España, que lhe causou uma fratura na mão direita.

“Disputar o Campeonato Mundial sem a companhia de Tom Boonen não será uma tarefa fácil. A ausência dele torna as coisas mais difíceis, pois ele é um especialista em provas de um dia e o trajeto dinamarquês favorece atletas como ele”, afirmou o novo integrante da BMC.

Gilbert é atualmente o segundo colocado no ranking mundial, listado pela União Ciclística Internacional (UCI). O rei das Clássicas e vencedor da 1ª etapa do Tour de France está atrás apenas de Cadel Evans (BMC), vencedor da grande volta francesa.