Miguel Sarkis: a gente se vê na corrida - parte II

Atualizado em 11 de agosto de 2010
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O reflexo de cada um, parte II

Quando criança, caso tenha acontecido de você ter tido experiências positivas como participação em evento esportivo, no qual sua satisfação foi excelente, então, o seu futuro estava garantido com uma marca registrada de satisfação pela prática esportiva.

Se por acaso, como é o de diversas pessoas, a participação foi margeada por insegurança e desacertos, então o futuro da carreira pode ser mais difícil. No mais, se você nunca foi esportista, nunca gostou de Educação Física na Escola, então sua experiência pode ser também, negativa.

A definição do estilo da corrida de um corredor de rua pode estar associado a outros traços marcantes da personalidade, como o medo por locais fechados, escuros, pais severos, episódios difíceis de serem compreendidos e outras situações, que podem gerar o desconforto físico e o estilo difícil de correr.

Aliado a fatos como os relatados anteriormente, um corpo obeso, muito magro, inclinado para o lado, para frente, inclinação da cabeça, enfim, podem ser vários os estilos que marcam um corredor, tal qual uma patente. Será que devemos aceitar estas patentes e continuar a correr com incômodos? Você deve experimentar uma mudança radical no estilo e aproveitar para viver uma corrida mais fácil, rápida e prazerosa.

Você não precisa ficar marcado para sempre, ou seja, não precisa correr difícil o resto de sua vida, mas, poderá corrigir e correr mais tranquilo e com uma postura muito melhor.

Primeiro, reveja suas experiências passadas, depois, avalie seu estilo, ou melhor, peça que algum médico (ortopedista) e professor de Educação Física para que observem a sua postura enquanto corre e depois de observado, você poderá realizar o caminho da correção do estilo.

Revendo o seu estilo de corrida. Por partes:

Com um profissional – Médico e Professor de Educação Física: você será avaliado em postura, má formação, estilo durante a corrida, tiques que condicionam as mãos aos gestos mecanizados e tensos. Quanto a forma da pisada teremos; dez para duas; inversas; toques no solo de forma estranha; batida forte de pés e posicionamento incorreto do corpo. Todas estas análises conduziriam ao estilo mais suave e apropriado para o futuro corredor.

Na Frente de um espelho: à frente do espelho você é capaz de visualizar e reforçar as correções de seu próprio corpo. Mas atenção, você poderá observar melhor se estiver em uma esteira de corrida e à frente de um espelho.

Exercícios para corrigir e/ou iniciar

Andando ou correndo na linha:
Cabeça alinhada com a linha do horizonte, “o olhar por cima do muro”, recomendação para quem deve elevar o queixo, enquanto o restante do corpo se alinha ao comando da parte mais alta do corpo.

O Tronco, individualmente, é a parte mais pesada do todo e responde pelo necessário equilíbrio na hora de correr. Sem o equilíbrio, nossos impactos serão mais pesados, serão mais dolorosos e não producentes. As inclinações indevidas nesta parte do corpo, obrigará o restante, principalmente nos pontos de equilíbrio e coordenação do movimento, a sustentarem o peso de forma prejudicial para o praticante.

Braços nas laterais do corpo, pendulando e raspando na altura do quadril, indicam o quão próximo do posicionamento adequado você está.

As pernas devem reagir ao constante desequilibrar para frente que o estilo da corrida obriga o praticante, levando-o a se recompor a cada metro percorrido.

Na próxima semana você verá:
Pés e pernas
Executando a Propriocepção
Executando a Coordenação
Observe os modelos

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