Maratona de Reykjavik

Atualizado em 27 de agosto de 2008
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No último domingo, 24 de agosto, foi realizada a 25ª Maratona de Reykjavik, na Islândia. A prova reuniu 10.719 corredores, mas a distância maior foi percorrida por apenas 552 atletas, os outros participantes se dividiram entre a meia-maratona, os 10 e os 5 km. Entre os maratonistas, estava o brasileiro Rodolfo Lucena, ultramaratonista que mantém um blog sobre corrida (+ corrida).

No relato feito em seu diário virtual, o atleta falou sobre a animação dos moradores da capital nacional mais próxima ao Pólo Norte, que saudavam os corredores de maneira inusitada. “Sorriem, mas não gritam muito: erguem panelas como se fossem tambores de guerra. Outros seguram tampas tal qual pratos de uma orquestra desengonçada; alguém até improvisou um reco-reco com coisas que parecem também utensílios de cozinha”, descreveu.

Além da animação do público, Lucena encontrou em Reykjavik um percurso mais difícil do que o esperado e uma altimetria curiosa. “No quilômetro quatro, surge uma primeira subida: poucos metros de altura, poucos metros de comprimento, mas algo inesperado para mim, pois o site da prova informava que não apresentava a altimetria do percurso porque ele era basicamente plano. É bem verdade que falava de algumas colinas, mas a ênfase estava no basicamente”, relatou. “Essa topografia é a coisa mais estranha: as colinas parecem intermináveis, ainda que leves, prometendo que depois teremos tempo de relaxar e aproveitar o chamado da gravidade, mas o que mais tem depois é planura, e é preciso continuar a fazer força. Não dá para relaxar”, completou.

Mesmo com o “quadríceps congelado”, como ele mesmo descreve, e o vento contra, Lucena completou a prova em 4h33min55s. Veja o relato completo no blog + corrida.