Por Daniel Braz

O objetivo é angariar fundos para investir no próprio esporte e também no SiB (Seeing is Believing) ou “Ver é acreditar”, em português – uma iniciativa global contra a cegueira evitável. Com essa premissa, a etapa de Nairóbi, no Quênia, foi realizada em 26 de outubro e a de Cingapura acontece neste domingo, dia 7 de dezembro (confira a cobertura exclusiva no O2 por Minuto semana que vem).

São 36 nações que se dividem em equipes de quatro atletas buscando os prêmios de R$ 80 mil para primeiro colocado, R$ 50 mil para segundo e R$ 30 mil para o terceiro. A classificação é feita comparando a somatória dos tempos de cada corredor nas provas, como em um “revezamento de luxo”. Cada membro participa de uma etapa e o time que somar o menor tempo é o vencedor.

Time verde-amarelo
O Brasil está presente com equipes nas categorias masculina e feminina. Também para promover o Seeing Is Believing, o paratleta Alex Mendonça e os corredores Jeovanio Braga e Vilma Silva (que fazem parte do time brasileiro na GROE) relaxaram na espera pela corrida de domingo ao receberem massagens dos membros da Associação para Deficientes Visuais de Cingapura.

Mendonça, que é parcialmente cego, terminou a maratona das Paraolimpíadas de Pequim na décima colocação, e está presente no evento para angariar fundos ao SiB.

Sobre a GROE
As quatro maratonas são realizadas nos locais mais desafiadores do mundo, nas quais os atletas, em sua maioria carentes, terão de enfrentar condições climáticas e terrenos desafiadores. A prova de Nairóbi foi marcada pela elevada atitude, com um percurso 1.600 m acima do nível do mar. A deste domingo, em Cingapura, tem o fato de ser realizada em uma ilha como maior diferencial.

Depois serão realizadas as etapas de Mumbai – a corrida histórica – em 18 de janeiro de 2009 e por fim a de Hong Kong – a corrida do porto – dia 8 de fevereiro. Na temporada 2007/2008, as equipes B e A do Quênia foram as campeãs do desafio, ficando em primeiro e segundo lugares na competição geral, no masculino e feminino.