Lesão do Hálux

Atualizado em 16 de outubro de 2019

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Ricardo Bassani | Infográfico Erika Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926464947″ onclick=”link_no” custom_links_target=”_self” img_size=”full” el_class=”img-porquedoi”][vc_column_text]Atenção redobrada com as corridas  ao sentir dores próximo do dedão do pé, cujo nome correto é hálux. A causa da lesão no hálux costuma estar ligada diretamente à atividade, por isso o apelido de “dedo do corredor”. Uma série de doenças distintas pode acometer essa região do pé (o hálux fica na primeira articulação metatarsofalangeana), a maioria delas nascidas da exposição exagerada a impactos constantes, ou choque direto. Outras razões da lesão no hálux são a degeneração osteoarticular, a queda de peso sobre o dedão e tropeções (às vezes, pode- se ouvir nitidamente o exato momento do trauma), mais sérios quando causam deslocamentos e inchaço.

Tratamentos básicos imediatos (urgentes em caso de ferimentos expostos) aceleram o retorno ao esporte, mas se esses cuidados não forem suficientes, serão necessários diagnósticos mais precisos. O hálux é uma região complexa dos pés. Por isso, exames mais sofisticados que radiografias (ressonância magnética ou cintilografia óssea) são usados para diferenciar fraturas de inflamações, bem como casos de formações ósseas (sesamoide bipartido). Há, ainda, a possibilidade de inflamações de tendões e ossos (metatarsalgia, gota, artrites e até sesamoidite — ossos sesamoides conectados só a tendões ou músculos), nervos pinçados ou irritados (neuroma) ou desvio ósseo (joanetes ou hálux valgo).

Como acontece
Corredores exigem demais das articulações do hálux, em pisos muito duros e treinos excessivos. Os ossos do dedão (falanges) sofrem com os choques e os movimentos repetidos a ponto de irritar tendões e músculos, causar infecções e sofrerem trauma (até mesmo fraturas). Com isso, uma série de estruturas — o primeiro metatarso, a falange proximal do hálux, os ossos sesamoides, os tendões (flexores, extensores, abdutores e adutores), a placa plantar, os ligamentos colaterais, a cápsula e a cartilagem articular — pode ser lesionada. Em todos os casos, sentem-se dores por toda a região atingida.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-4871a6-52d5″][vc_column_text]• Impactos repetidos na base do dedão do pé contra superfícies duras
• Forte choque ou queda de objeto pesado na região do dedão
• Uso de tênis inadequado para corrida
• Treino excessivo de largada, arranques, tiros e saltos
• Artrites ou outras degenerações ósseas, musculares e tendinosas[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-3871a6-52d5″][vc_column_text]• Dores progressivas do caminhar ao correr, e também descalço
• Dor ao palpar a região de ligação do dedão com o pé
• Dificuldade em esticar ou dobrar o dedão do pé
• Dor ao pousar a frente do pé na passada da corrida
• Instabilidade ou falseio para permanecer na ponta dos pés
• Dor ao calçar ou descalçar tênis, e ao subir escadas
• Inchaço e vermelhidão na região da articulação do dedão[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-271a6-52d5″][vc_column_text]• Aplicar compressas de gelo no início dos sintomas até o fim das dores
• Anti-inflamatórios e analgésicos — sempre sob prescrição médica
• Reduzir drasticamente a atividade, ou até mesmo imobilizar o dedão
• Evitar apoiar todo o peso do corpo sobre o pé durante a recuperação
• Em descanso, manter o pé com dedo lesionado elevado
• Usar calçado de solado rígido e palmilha para reduzir impacto e movimento
• Órtese, ataduras ou até gesso para imobilizar e alinhar o dedão[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-971a6-52d5″][vc_column_text]• Usar tênis corretos para seu tipo de pisada e amortecimento
• Observar numeração dos pés: nem apertados, nem largos demais
• Escalonar cargas progressivas de treinos em terrenos muito duros
• Evitar choques constantes do dedão contra o solo e tropeções
• Consultar um médico logo no início dos sintomas[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]• Somente com a cura diagnosticada, para evitar danos permanentes
• Depois de recuperar a força e o movimento em arco do dedão lesionado
• Quando não sentir mais dores ao:
– Pisar ou massagear abaixo do dedão
– Movimentar completamente ou usar força total do dedão lesionado
– Trotar e correr, sempre sem mancar
– Pular com ambas as pernas, ou só com o pé lesionado
– Evoluir em velocidade e ângulos, fazendo curvas bruscas[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fonte: Dr. Mauro César Mattos e Dinato, formado em medicina pela USP, ortopedista especialista em medicina do esporte e cirurgia do pé e tornozelo pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE, e médico do Instituto Vita)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]