<font face= A fisiologia do exercício é uma área de conhecimento da Educação Física que vem contribuindo para o desenvolvimento do ciclismo, especialmente na forma de como proporcionar aos ciclistas uma melhor performance (LEPERS et al., 2000). Alguns estudos vêm sendo realizados com intuito de esclarecer questões relacionadas a fatores fisiológicos (por exemplo a fadiga neuromuscular, produção de potência, consumo de oxigênio) que possam interferir na performance do ciclista (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997).

Outros buscam conceitos e equipamentos da fisiologia do exercício para realizar normalizações fisiológicas da carga de trabalho com o intuito de avaliar o nível de desempenho técnico de ciclistas no mesmo nível de esforço físico (CANDOTTI, 2003; DIEFENTHAELER, 2004; HOLDERBAUM et al., 2005).

Existem também estudos que visam o aumento da performance a partir de esclarecimentos decorrentes da associação de fatores fisiológicos e neuromusculares (HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Entre os principais fatores fisiológicos e neuromusculares que podem influenciar a performance do ciclista, bem como a técnica da pedalada, estão a fadiga muscular, as adaptações metabólicas e neuromusculares e a cadência da pedalada (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997; HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Estes fatores, além de influenciarem na performance e na técnica do ciclista, também estão relacionados à economia de movimento (EC) na pedalada (CANDOTTI, 2003).

A economia de movimento (EC) é uma variável que vem sendo utilizada por pesquisadores para auxiliar a compreensão da relação existente entre a técnica da pedalada e a performance no ciclismo (NEPTUNE & HULL, 1999, PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

Esta variável apresenta-se como uma combinação de vários fatores como: eficiência muscular, aspectos técnicos, aspectos fisiológicos, equipamentos e aspectos ambientais (ROWLANDS & DOWNEY, 2000; PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

A EC está relacionada a fatores fisiológicos e biomecânicos, e pode ser definida como a relação entre o trabalho realizado sob determinada carga externa e a energia despendida para a realização deste trabalho (FARIA, 1992; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001). Matematicamente, pode ser definida, por meio da razão entre potência média (P) e o consumo de oxigênio (VO2).

Assim, pode se inferir que a EC, além de se relacionar com a atividade neuromuscular, também se relaciona com a cadência da pedalada e com as forças aplicadas ao pedal. Dessa forma, uma vez que o ciclista consiga melhorar a magnitude e orientação das componentes de força aplicadas ao pedal, também aumenta a sua aplicação de FE (que é a força aproveitada na propulsão da bicicleta), o que pode resultar em uma melhor técnica de pedalada e, conseqüentemente, em uma maior EC (FARIA, 1992; NEPTUNE & HULL, 1999). "/>Foto:  A fisiologia do exercício é uma área de conhecimento da Educação Física que vem contribuindo para o desenvolvimento do ciclismo, especialmente na forma de como proporcionar aos ciclistas uma melhor performance (LEPERS et al., 2000). Alguns estudos vêm sendo realizados com intuito de esclarecer questões relacionadas a fatores fisiológicos (por exemplo a fadiga neuromuscular, produção de potência, consumo de oxigênio) que possam interferir na performance do ciclista (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997).

Outros buscam conceitos e equipamentos da fisiologia do exercício para realizar normalizações fisiológicas da carga de trabalho com o intuito de avaliar o nível de desempenho técnico de ciclistas no mesmo nível de esforço físico (CANDOTTI, 2003; DIEFENTHAELER, 2004; HOLDERBAUM et al., 2005).

Existem também estudos que visam o aumento da performance a partir de esclarecimentos decorrentes da associação de fatores fisiológicos e neuromusculares (HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Entre os principais fatores fisiológicos e neuromusculares que podem influenciar a performance do ciclista, bem como a técnica da pedalada, estão a fadiga muscular, as adaptações metabólicas e neuromusculares e a cadência da pedalada (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997; HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Estes fatores, além de influenciarem na performance e na técnica do ciclista, também estão relacionados à economia de movimento (EC) na pedalada (CANDOTTI, 2003).

A economia de movimento (EC) é uma variável que vem sendo utilizada por pesquisadores para auxiliar a compreensão da relação existente entre a técnica da pedalada e a performance no ciclismo (NEPTUNE & HULL, 1999, PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

Esta variável apresenta-se como uma combinação de vários fatores como: eficiência muscular, aspectos técnicos, aspectos fisiológicos, equipamentos e aspectos ambientais (ROWLANDS & DOWNEY, 2000; PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

A EC está relacionada a fatores fisiológicos e biomecânicos, e pode ser definida como a relação entre o trabalho realizado sob determinada carga externa e a energia despendida para a realização deste trabalho (FARIA, 1992; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001). Matematicamente, pode ser definida, por meio da razão entre potência média (P) e o consumo de oxigênio (VO2).

Assim, pode se inferir que a EC, além de se relacionar com a atividade neuromuscular, também se relaciona com a cadência da pedalada e com as forças aplicadas ao pedal. Dessa forma, uma vez que o ciclista consiga melhorar a magnitude e orientação das componentes de força aplicadas ao pedal, também aumenta a sua aplicação de FE (que é a força aproveitada na propulsão da bicicleta), o que pode resultar em uma melhor técnica de pedalada e, conseqüentemente, em uma maior EC (FARIA, 1992; NEPTUNE & HULL, 1999).

Fisiologia no Ciclismo

Atualizado em 22 de março de 2008
Mais em

 A fisiologia do exercício é uma área de conhecimento da Educação Física que vem contribuindo para o desenvolvimento do ciclismo, especialmente na forma de como proporcionar aos ciclistas uma melhor performance (LEPERS et al., 2000). Alguns estudos vêm sendo realizados com intuito de esclarecer questões relacionadas a fatores fisiológicos (por exemplo a fadiga neuromuscular, produção de potência, consumo de oxigênio) que possam interferir na performance do ciclista (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997).

Outros buscam conceitos e equipamentos da fisiologia do exercício para realizar normalizações fisiológicas da carga de trabalho com o intuito de avaliar o nível de desempenho técnico de ciclistas no mesmo nível de esforço físico (CANDOTTI, 2003; DIEFENTHAELER, 2004; HOLDERBAUM et al., 2005).

Existem também estudos que visam o aumento da performance a partir de esclarecimentos decorrentes da associação de fatores fisiológicos e neuromusculares (HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Entre os principais fatores fisiológicos e neuromusculares que podem influenciar a performance do ciclista, bem como a técnica da pedalada, estão a fadiga muscular, as adaptações metabólicas e neuromusculares e a cadência da pedalada (MARSH & MARTIN, 1992; MARSH & MARTIN, 1997; HANON et al., 1998; TAKAISHI et al., 1998; LEPERS et al., 2000). Estes fatores, além de influenciarem na performance e na técnica do ciclista, também estão relacionados à economia de movimento (EC) na pedalada (CANDOTTI, 2003).

A economia de movimento (EC) é uma variável que vem sendo utilizada por pesquisadores para auxiliar a compreensão da relação existente entre a técnica da pedalada e a performance no ciclismo (NEPTUNE & HULL, 1999, PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

Esta variável apresenta-se como uma combinação de vários fatores como: eficiência muscular, aspectos técnicos, aspectos fisiológicos, equipamentos e aspectos ambientais (ROWLANDS & DOWNEY, 2000; PASSFIELD & DOUST, 2000; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001; CANDOTTI, 2003).

A EC está relacionada a fatores fisiológicos e biomecânicos, e pode ser definida como a relação entre o trabalho realizado sob determinada carga externa e a energia despendida para a realização deste trabalho (FARIA, 1992; MOSELEY & JEUKENDRUP, 2001). Matematicamente, pode ser definida, por meio da razão entre potência média (P) e o consumo de oxigênio (VO2).

Assim, pode se inferir que a EC, além de se relacionar com a atividade neuromuscular, também se relaciona com a cadência da pedalada e com as forças aplicadas ao pedal. Dessa forma, uma vez que o ciclista consiga melhorar a magnitude e orientação das componentes de força aplicadas ao pedal, também aumenta a sua aplicação de FE (que é a força aproveitada na propulsão da bicicleta), o que pode resultar em uma melhor técnica de pedalada e, conseqüentemente, em uma maior EC (FARIA, 1992; NEPTUNE & HULL, 1999).