Fascite Plantar

Atualizado em 04 de dezembro de 2014

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Ricardo Bassani | Infográfico Erila Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926464922″ onclick=”link_no” custom_links_target=”_self” img_size=”full” el_class=”img-porquedoi”][vc_column_text]Você toca o chão ao se levantar e sente aquela dorzinha na sola dos pés. A sensação de ter pisado em um alfinete ou  e tomar um pequeno choque elétrico é o primeiro sinal da fascite plantar, inflamação ocasionada por  microtraumatismos de repetição na espessa estrutura fibrosa que vai do osso do calcanhar até a base dos dedos, chamada fáscia plantar. A dor, evidente pela manhã (o sono encurta músculos dorsiflexores), pode aparecer também depois de um tempo sentado ou breves descansos, e permanecer por todo o dia, fazendo uma pessoa entortar os passos ou caminhar somente na ponta dos pés. As primeiras vítimas potenciais da fascite são os corredores, ocasionais ou maratonistas, que exageram na intensidade dos treinos. Incluindo aí, principalmente, modalidades como tiros e longões, que alteram a dinâmica das passadas.

São candidatos também os obesos, mulheres que usam muito salto alto, quem passa muito tempo em pé ou caminhando, quem tem pisada excessivamente para dentro ou para fora, e pessoas com problemas de postura ou vícios ao caminhar.

Cerca de 2,5 milhões de norte-americanos sofrem de fascite plantar, enquanto no Brasil somos 1 milhão de pacientes.

Como acontece
A fáscia plantar é uma estrutura de proteção dos músculos, com poder de absorver os impactos e proteger os ossos (26 nos pés). Ela não só sustenta, mas é presa a músculos intrínsecos e a ligamentos do pé. Ao caminhar ou correr, a planta do pé distribui o peso do corpo e absorve os impactos em vários pontos da fáscia, um deles no osso do calcanhar (calcâneo). As forças de tração ao longo desse apoio podem desencadear um processo inflamatório, fibrose ou degeneração dessas fibras faciais a partir do osso, daí a fascite plantar.

Iniciar tratamento logo nos primeiros sintomas das fascite plantar economiza tempo de recuperação — de seis a dez meses. A fascite plantar não deve ser confundida com outras fraturas por estresse (fissuras no osso) e o chamado esporão calcâneo (calcificação). Somente nesses casos a dor vem acompanhada de inchaços no local.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-4872d7-39eb”][vc_column_text]• Pronação e supinação excessivas na pisada
• Traumatismos intensos de repetição por corrida em piso duro
• Aumento da amplitude das passadas na corrida
• Encurtamento ou rigidez da musculatura da panturrilha
• Diferença no comprimento das pernas
• Uso contínuo de calçados muito baixos: sapatênis e sapatilhas
• Esforço prolongado de pé, sob musculatura curta e pés muito cavos ou planos
• Falta de força e equilíbrio nas pernas para praticar esportes
• Entortar pisadas e andar na ponta dos pés para aliviar dores[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-3872d7-39eb”][vc_column_text]• Dor no primeiro passo ao levantar ou depois de relaxar músculos
• Dor na palpação debaixo dos pés e ao andar
• Sola do pé mais rígida, retraída e sensível
• Interrupção das dores durante a corrida
• Retorno da dor durante o dia[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-272d7-39eb”][vc_column_text]• Fisioterapia analgésica e anti-inflamatória
• Repouso, próteses e palmilhas para impacto
• Massagens com bolinhas de tênis ou pequenos roletes de madeira na sola dos pés
• Técnicas de crochetagem (ganchos) para romper pontos de fibrose
• Ondas de choque extracorpóreas para pacientes que têm o problema há mais de seis meses[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-972d7-39eb”][vc_column_text]• Aquecimento específico, para quadril, pernas e área dos pés
• Evite tênis desgastados ou inadequados ao seu tipo de pisada
• Modere nos treinos de tiro, corridas longas e esforços com pesos
• Rolar os pés sobre garrafa de água congelada (500 ml) por 15’
• Fazer exercícios de musculação para as coxas e de equilíbrio nas pernas (propriocepção)[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]Quando conseguir, sem sentir dor:
• Dar o primeiro passo pela manhã
• Apalpar a área da fáscia plantar
• Realizar atividades diárias normalmente
• Flexionar e estender pernas e pés[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fonte: Marcio Freitas, doutor em medicina pela Universidade de São Paulo, especialista do Grupo de Pé e Tornozelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas e cirurgião no Instituto Vita)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]