Estudo: pedalar ajuda a prolongar a vida

Atualizado em 20 de janeiro de 2015

Viver mais e melhor. Premissa básica de praticamente toda a população mundial. Algo que faz com que os cientistas trabalhem dia e noite em busca da fórmula perfeita para retardar ao máximo a inevitável morte. Mas enquanto o ‘elixir da vida’ não é descoberto, que tal ser ciclista? Pelo menos é o diz um recente estudo publicado no “The Journal of Physiology”.

De acordo com os pesquisadores, o hábito de pedalar mantém a pessoa saudável, mesmo que ela já tenha uma idade mais avançada. E para comprovar a tese, foram testados 125 ciclistas, entre homens e mulheres, com idade que variava dos 55 aos 79 anos. Eles passaram por uma bateria de testes que analisou coração, pulmão, músculos, mente, hormônios, equilíbrio, humor entre outros.

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E ainda que entre os analisados havia uma grande variação entre os tipos de ciclistas (alguns eram mais experientes e mais habilidosos), no geral, aqueles que mantém um alto nível de atividade física tendem a manterem-se saudáveis. Mesmo os ciclistas mais velhos apresentaram bons valores cardiovasculares e níveis metabólicos, como glicose, insulina, colesterol e de triglicérides.

Além disso, suas frequências cardíacas máximas eram maiores do que a esperada para o grupo de idade pesquisado, o equilíbrio excelente e, de uma maneira geral, mais felizes que seus pares não ativos.

E no mais básico dos testes funcionais – levantar-se, alongar-se, girar e voltar a sentar – o ciclista de 79 anos realizou muito melhor do que a maioria. Além disso, foi capaz de realizar tarefas o dia a dia com a mesma facilidade que adultos saudáveis mais jovens.

Resumindo, pedalar possui valor.