Em busca do tri

Atualizado em 29 de outubro de 2009
Mais em

Por Fausto Fagioli Fonseca

Nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, o fundista Marilson Gomes dos Santos deu uma entrevista coletiva em que revelou suas expectativas para a Maratona de Nova York, que será realizada no próximo domingo, dia 1° de novembro. Confira os principais trechos da entrevista com o bicampeão da prova:

Lesão no calcanhar

“A bursite no pé esquerdo prejudicou minha preparação para o Mundial de Berlim no mês de agosto. Mas hoje já estou totalmente recuperado da lesão e não sinto mais dores. A meta agora é melhorar meu rendimento no ano com a Maratona de Nova York”.

Preparação para Nova York

“A preparação para a prova deste ano foi muito parecida com a do ano passado, quando me tornei bicampeão. Ano passado teve as olimpíadas, e tive um tempo menor de preparação. Neste ano tive o mundial e a lesão, e o tempo de treinamento também foi pequeno, mas acredito que estou no mesmo nível de 2008”.

Expectativas

“Em uma maratona tudo pode acontecer. A prova deste ano tem tudo pra ser a mais forte de todos os tempos, já que conta com um grande número de competidores capazes de vencer, como Ryan Hall, (Hendrick) Ramaala, (Patrick) Makau e eu”.

Ausência de Martin Lel

“Este ano existem uns oito atletas de excelente nível, capazes de vencer a prova. A ausência de Lel ajuda um pouco na busca pelo meu terceiro título”.

Quebra de recorde

“Como disse, este ano a prova contará com muitos competidores de alto nível, e acho muito provável que o recorde da prova seja quebrado. Me sinto preparado para encarar o que a prova exigir de mim”.

Peculiaridades da prova

“A Maratona de Nova York é diferente das outras por contar com um percurso totalmente adverso. É uma prova muito dura e difícil de se vencer. Não basta que o atleta seja rápido, ele deve ser também forte e resistente para suportar as adversidades”.

Pressão

“A pressão existe, mas aprendi a lidar com ela e tento levar isto da melhor maneira possível para me manter concentrado até o dia da prova”.

Reconhecimento dos nova-iorquinos

“O momento que chego aqui hoje é totalmente diferente de quando cheguei em 2006. Há um grande reconhecimento das pessoas, que querem tirar fotos, pegar autógrafos. Sinto que aqui eles sabem reconhecer seus ídolos”.