Distensão da musculatura posterior da coxa

Atualizado em 04 de dezembro de 2014

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Ricardo Bassani | Infográfico Erika Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926465431″ onclick=”link_no” custom_links_target=”_self” img_size=”full” el_class=”img-porquedoi”][vc_column_text]Sabe aquele susto em que um atleta, corredor, ou mais frequentemente, um jogador de futebol, interrompe a corrida e leva a mão à coxa? A chamada distensão posterior é a primeira suspeita no diagnóstico. Causada pela sobrecarga de atividade sem repouso adequado ou por falta de fortalecimento e alongamento muscular, o estiramento ou distensão é comum e pode acometer qualquer grupo muscular. Situação que, no entanto, é muito mais frequente na região posterior da coxa (músculos isquiotibiais: bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo), cuja função é flexionar o joelho e estender o quadril.

Em caso de distensão, a dor é o primeiro sinal — mais forte de acordo com o grau da lesão. O corredor precisa interromper de imediato a atividade e repousar. Não deve tentar alongar ou massagear a região, sob risco de agravar a lesão.

Clinicamente, podem ocorrer edema (inchaço) e também hematomas (manchas roxas), caso de lesão extensa. Um diagnóstico rápido favorece a recuperação, que nos casos mais graves (grau III) varia de três a 12 semanas, caindo para 21 dias (grau II), ou até mesmo sem interromper atividades — desde que sob tratamento e observação médica. Em todos os casos de distensão, exercícios pliométricos (ciclos de alongamento e encurtamento da musculatura, com acelerações e desacelerações) e atividades funcionais realizadas sem dor servem de parâmetro para a alta. Não precipite o retorno, pois pode haver recorrência da distensão.

Como acontece
Na corrida, os posteriores da coxa são contraídos forte e repetidamente. Se exigidos ou alongados demais, podem estirar parcial ou totalmente, causando a distensão. Isso ocorre porque os músculos posteriores da coxa são mais fracos que seu oponente direto, o quadríceps (antagonista). Por isso os posteriores devem possuir ao menos 60% da força contrária com a qual interagem.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-48a192-ee0c”][vc_column_text]• Contração rápida e explosiva da coxa
• Sobrecarga de atividade ou fadiga muscular
• Forte impulso ou desprendimento do pé
• Desaceleração brusca da corrida
• Postura incorreta durante a corrida[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-38a192-ee0c”][vc_column_text]• Forte dor, imediata e de constante intensidade
• Audição de estalidos na região do músculo
• Aquecimento e ardência imediata à lesão
• Inchaço (edema) e manchas roxas (hematomas, nos casos mais graves)
• Dor ao caminhar, estender ou flexionar o joelho após a lesão[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-2a192-ee0c”][vc_column_text]• Crioterapia (gelo) para diminuir a dor, a inflamação e o sangramento interno
• Medicação analgésica nos casos em que a dor é forte
• Tratamento fisioterápico para regressão do processo inflamatório, analgesia
• Fortalecimento e alongamento dos grupos musculares após medicação[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-9a192-ee0c”][vc_column_text]• Aquecer e alongar as pernas, antes e depois da atividade
• Fortalecer e alongar principalmente os músculos isquiotibiais, e
também os adutores, abdutores, rotadores e o quadríceps
• Trabalhar a musculatura com exercícios de flexão de joelho (leg curl),
resistência com elástico, elevação de calcanhar e agachamento
• Dobrar os cuidados com alongamentos para aumentar elasticidade
dos músculos no caso de tiros[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]Somente quando:
• Concluir programas de reabilitação com hidroterapia, termoterapia, crioterapia, dentre outros
• Correr em alta velocidade, em linha reta, sem sentir dor ou mancar
• Conseguir realizar curvas cada vez mais bruscas em alta velocidade
• Certificar equilíbrio de forças na musculatura dos membros inferiores[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fonte: Dr. Moisés Cohen é formado em medicina pelo Centro de Ciências Médicas e Biológicas de Sorocaba – PUC-SP, especializado em ortopedia e traumatologia na Santa Casa de São Paulo, chefe do departamento de Ortopedia e Traumatologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]