Direto do Tour: a segunda etapa mais difícil

Atualizado em 27 de agosto de 2009
Mais em

Para a equipe neozelandesa NZ Team/Ciclo Ravena/Instituto P+A/ativo.com esta quinta-feira foi a segunda etapa mais difícil do Tour do Brasil. Os 211,6 km do trajeto entre Ribeirão Preto e Bauru teve como diferencial o calor, que resolveu aparecer hoje.

“Como já está todo mundo muito desgastado, o calor fez diferença, ainda mais para os atletas que estão acostumados a pedalar com frio. Mas, no geral o ritmo foi mais lento nesta 6ª etapa para todo mundo, todos sentiram a diferença do clima”, conta o diretor Técnico e ex-ciclista brasileiro, José Carlos Oliveira Barbosa, o Zeca. “Muitos ciclistas abandonaram a prova hoje, a equipe portuguesa está impondo um ritmo muito forte”. 

E qual a etapa mais difícil para o time até agora? O voto de Zeca vai para a 4ª etapa, que teve o percurso mais longo deste Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo, 247 km entre Atibaia e São Carlos. “Muitos atletas que participaram de outras edições falaram que o tempo nesta etapa este ano diminuiu muito, o que demonstra como o ritmo foi forte, muito desgastante para os ciclistas”.

Nesta quinta-feira, o campeão neozelandês Andrew Barlow, capitão do time no Tour, teve um raio da bicicleta quebrado e teve que parar para os ajustes. “A partir daí ele se desgastou muito para conseguir voltar ao pelotão”, conta Zeca. Zeca destaca também a ajuda do patrocinador da equipe, a Cicloravena. “É incrível o suporte e a atenção que eles estão dando, chegaram a mandar garrafinhas pelo correio. Esse apoio faz toda a diferença para nós”.

As paisagens desta etapa foram outro destaque à parte para Zeca. “As grandes plantações de cana impressionaram muito os atletas, o visual era belíssimo”. Esta semana é também de muitas parabenizações no time, com três membros fazendo aniversário, incluindo o próprio Zeca. “O clima está de festa”, brinca.

Acompanhe o ativo.con no Twitter: www.twitter.com/ativocom