Dica do treinador: corrida na grama

Atualizado em 15 de abril de 2008
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Por Oswaldo Gonçalves*

O solo sobre o qual se corre influencia de forma direta no condicionamento físico, na performance e no risco de lesões de cada corredor. Escolher os tipos de pisos, macios ou duros, com subidas, asfalto, grama, terra ou areia fofa, faz uma grande diferença no treino a ser realizado.

A grama é um terreno mais brando e proporciona um maior amortecimento do impacto. Nesse tipo de terreno, o risco de lesão é bem menor, porque a intensidade do treino vai se manter de moderada a baixa. Entretanto, deve-se ficar atento aos desníveis da grama (difíceis de serem vistos com antecedência), como buracos, raízes e objetos deixados ao longo do percurso. Outro ponto importante é a altura da grama, que além de dificultar a corrida, pode causar algum tipo de irritação nas pernas, caso a pessoa não tenha o hábito de correr de meias de cano alto.

Esse tipo de superfície é mais indicada para períodos de recuperação, após lesões, para sessões regenerativas nos dias depois de treinos de intensidade muito elevada, ou ainda treinos chamados de longas “LSD” – slow long distance”.

* Oswaldo Gonçalves é Diretor Técnico da Pro Limits, do Rio de Janeiro