Corrida do Trabalhador em SP reuniu cerca de 3 mil

Atualizado em 03 de maio de 2009
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Brasil e Quênia foram os vencedores da 4ª Corrida do Trabalhador Sindeepres, realizada na manhã da sexta-feira, feriado do Dia do Trabalho, no Parque do Carmo, em São Paulo. Ao todo, cerca de 3 mil atletas participaram do evento, que teve a disputa de 10 quilômetros, uma corrida de 5 quilômetros e uma caminhada com a mesma distância.A equipe do ativo.com acompanhou o evento e registrou as imagens dos participantes, que estarão disponíveis on-line em breve.

No masculino, o brasileiro Gilberto Silvestre Lopes, da equipe Pé de Vento, levou a melhor e completou o percurso de 10 quilômetros, com o tempo de 31min06, seguido por Willian Salgado, da Athletic Sports, 31min23, e David de Macedo, da Memorial/Santos, 31min37.

No feminino, a queniana Milka Kipkeror, vice-campeã da Meia Maratona de São Paulo, venceu com o tempo de 35min39, com larga vantagem para a segunda colocada, a brasileira Conceição Carvalho, da equipe Find Yourself. 37min10. A terceira colocação foi de Simone Alves da Silva, 37min32.

A edição 2009 da Corrida do Trabalhador Sindeepres marcou, mais uma vez, as comemorações do Dia do Trabalho em São Paulo. O percurso técnico, com subidas e descidas, exigiu um pouco dos atletas, mas deu um sabor especial à briga pela vitória.

Na prova masculino, Gilberto Lopes, mineiro de 20 anos, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar e destacou a dificuldade do percurso. “O piso irregular, com subidas e descidas, dificultaram as coisas. Consegui me livrar do queniano no quilômetro 2, mas o Willian me acompanhou de perto até o quilômetro 8. Acho que ele sentiu um pouco, e mesmo já cansado, consegui abrir para cruzar em primeiro”, destacou o atleta, que voltou a competir no começo deste ano após uma parada por causa de contusões. Agora, sua meta é participar dos 10 K da Tribuna, em Santos, no dia 15 de maio.

Entre as mulheres, Milka teve pouco trabalho para garantir a vitória. A queniana dominou desde o princípio e acabou superando suas adversárias brasileiras. “O piso prejudicou um pouco, mas o pior foi não conhecer o percurso. Esperava que fosse pior, mas consegui impor um bom ritmo e acabei até abrindo um pouco no final. Estou contente com o resultado e agora vou me preocupar com as próximas disputas”, declarou a atleta, que seguirá no país para outras disputas, especialmente as meia maratonas.

A melhor brasileira na disputa foi Conceição Maria de Carvalho, que cruzou em segundo lugar. A atleta concordou com a campeã, destacando as dificuldades do terreno. “Foi um percurso com trechos bastante irregulares e com subidas fortes. Eu vim preparada, mas senti um pouco e não consegui me aproximar da queniana”, explicou Conceição, de 34 anos.

Confira algumas imagens do evento (fotos Adam Tavares):