Por Daniel Balsa

A contra-prova do exame antidoping realizado pelo cazaque Alexandre Vinokourov na 13ª etapa do Tour de France indicou novamente que o ciclista da Astana realizou uma transfusão sanguínea homóloga, o que é considerado doping.

O laboratório Châtenay-Malabry também anunciou que a análise realizada por Vino após a vitória na 15ª etapa da prova francesa teve o mesmo resultado que as demais, confirmando novamente o doping do competidor.

Assim que foi excluído do Tour, Vinokourov negou qualquer forma de doping e alegou, com base em informações passadas por médicos da Astana, que os coágulos formados após sua queda na primeira semana da competição podem ter sido causa da alteração do exame.

“Sempre competi respeitando as regras. Passei por cerca de 100 controles em minha carreira. Estes resultados não têm sentido algum. Com esse cerco em torno do doping, estaria louco se fizesse algo que dizem que eu teria feito. Não sou maluco!”, declarou Vino.

O cazaque contratou Maurice Suh para fazer sua defesa. Este é o mesmo advogado do norte-americano Floyd Landis, que tenta provar sua inocência após ter sido pego em exame antidoping após sua vitória no Tour de France do ano passado.