Confusão em Honolulu

Atualizado em 13 de dezembro de 2010
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Por Fausto Fagioli Fonseca

A 38ª edição da Maratona de Honolulu, na capital do Havaí, foi marcada por uma controvérsia na hora de decidir quem foi a campeã da prova entre as mulheres. Isso porque a etíope Belainesh Gebre não foi selecionada para participar do evento como atleta de elite, mas mesmo sem este convite decidiu correr, como uma participante comum.

Acompanhada do namorado Ezkyas Sisay se posicionou na entre os outros corredores e deu a largada. Muito rápida, Gebre abriu vantagem para as outras atletas da elite e, mesmo com a pressão final da russa Svetlana Zakharova, que tentou se aproximar, a etíope cruzou a linha de chegada na primeira colocação, com 2h32min13s.

A atleta da Rússia, porém, não aceitou a derrota e pediu a desclassificação de Gebre, porque ela teria recebido apoio de seu namorado e atleta, o que não é permitido, como marcador de ritmo particular, além de utilizar os repositores energéticos que Sisay levava com ele.

Os organizadores da prova, entretanto, entenderam que, como a etíope não pode se inscrever como elite e não teve direito a colocar suas garrafas de hidratação especial em cada um das oito estações disponíveis para a elite, ela estava em desvantagem.

Já entre os homens, tudo ocorreu normalmente. O queniano Nicholas Chelimo completou o percurso em 2h15min18s e ficou com a vitória. Richard Limo e Solomon Bushendich, ambos também do Quênia, completaram o pódio, com 2h17min18s e 2h19min54s.