Circuito Vênus SP

Atualizado em 08 de março de 2009
Mais em

Por Fausto Fagioli Fonseca e Fernanda Di Sciascio

Foto Lost Art

“Essa foi minha primeira prova de rua, mas costumo praticar o esporte na academia, até 8 km. Para estrear aqui, optei pelos 5 km e gostei muito da experiência. Achei tudo muito divertido, tem muito social e me surpreendi positivamente com a estrutura de serviços oferecida. Tem tudo o que a mulher gosta, até chocolates e cristais Swarovski”, disse Ana Carolina Gomes, 19, estudante.

“Essa foi minha segunda corrida em um ano. A segunda Vênus. Minha mãe me incentivou a participar, e nessa edição veio a minha tia também. É uma experiência ótima, acho a organização e os serviços muito bons e um incentivo a cuidar de si”, anima-se Luiza Cintra, 17, também estudante.

“Estava parada há um ano e voltei a correr por causa da Vênus. O que mais gosto dessa prova é que não tem aquela neura de tempo, a competitividade em excesso, os homens empurrando para correr mais rápido, passar à frente. É uma energia única, muito diferente das provas mistas. As mulheres vibram mais, interagem com o locutor, dão gritinhos, batem palmas, colocam as mãos para cima e fazem muita pose para os fotógrafos. Tudo é ótimo”, complementa Patrícia Gaillart, 25, gerente de produto.

“Corri todas as etapas da Vênus em São Paulo e continuarei participando. Adoro a atmosfera feminina e de cuidados do circuito e, após a corrida, já fiz uma comprinha no Espaço da Nike. Isso é tudo o que uma mulher pode querer na vida”, diz Patrícia Higutchi, 41, comerciante.

De iniciantes a avançadas, a atmosfera no Circuito Vênus era de bem-estar, foco na corrida e tudo em seu ritmo. Ingrid Sass, 31, assistente de planejamento, destacou: “Essa é minha segunda corrida Vênus e gosto do percurso diferenciado, no Jockey. Gostei do resultado ser fixado logo após a corrida e receber em meu celular meu tempo logo após a prova. Traz performance e informação às corredoras.”

Quem concorda com Ingrid é Edileuza Matos, 25, analista de sistemas: “É um circuito desafiante e muito bom. Ótimo para manter o ritmo durante toda a prova. O ‘kit de sobrevivência’ pós-prova, com Gatorade, água, medalha, frutas e camiseta de finisher é show.”

Marilson na torcida
Muitos foram os homens que ficaram do lado de fora acompanhando suas mulheres, nenhum deles, porém, com tanto destaque quanto o bicampeão da Maratona de Nova York, Marilson Gomes dos Santos, que compareceu ao evento para prestigiar Juliana Gomes, sua esposa, também atleta, mas focada em corridas de pista.

“É uma situação diferente ficar do lado de fora, normalmente é ela quem fica torcendo por mim. Mas hoje ela veio para esta prova apenas para participar, já que sua especialidade são provas mais curtas, então o clima de ansiedade de quem torce é menor”, disse Marilson, que também falou sobre uma prova voltada somente para mulheres.

“Acho um incentivo legal para elas. Gosto do aumento de mulheres em corridas de rua e vejo com bons olhos essas competições voltadas somente para elas”, finalizou o atleta que é um dos maiores nomes do atletismo brasileiro na atualidade.

Walter Feldman, Secretário Municipal de Esportes, também prestigiou o evento saudando as mulheres pelo seu dia e dizendo que o Circuito Vênus é a corrida mais charmosa de São Paulo. Para complementar, ressaltou ser uma honra estar ao lado de Marilson Gomes dos Santos, que também estava no palco junto ao pórtico de largada para o início da corrida.

Game Changers e muito incentivo
Marilson e Juliana foram convidados pela Nike para promover a iniciativa Game Changers, assim como Hortência, referência do basquete brasileiro. A iniciativa é ao mesmo tempo um desafio e uma comunidade, um grupo interessado em superar obstáculos. “O principal objetivo é viabilizar projetos esportivos às mulheres de baixa renda. As atletas convidadas tiveram largada diferenciada das demais, e ainda contaram com a presença da Hortência como madrinha”, explicou Christiano Coelho, gerente de marketing e running da Nike.

A iniciativa da marca faz parte do trabalho realizado pela ONG Ashoka, que atua em mais de 60 países e tem como lema o apoio ao empreendorismo social. “Possuímos um programa denominado Change Makers, que tem como foco identificar projetos inovadores que contribuam à inclusão social por meio do esporte em todo o mundo”, comentou Julia Forlani, assistente da Change Makers Brasil. A partir de 1º de abril, será possível votar em 15 projetos de todo o planeta escolhidos pela ONG. Três receberão um apoio financeiro do grupo.

Entre as corredoras de baixa renda beneficiadas pelo projeto estão as meninas do grupo de corredoras do Parque Santo Dias, localizado no bairro de Capão Redondo, em São Paulo. “É um grande incentivo para continuar a correr, principalmente para quem está começando agora, que é o meu caso”, disse a recepcionista Karina Mota de Sousa, 21, que faz parte do projeto. “Fiquei super feliz com esse apoio, pois pretendo seguir carreira no atletismo no futuro”, complementou a estudante Adriana Ragazone, de 16 anos.

Camila Nicolau, 23, também faz parte do Game Changers e fez os 10 km da Vênus como sua primeira corrida de rua: “Minha vida é uma grande corrida! Vivo uma rotina intensa de estudos e esportes e no começo achava extremamente difícil e cansativo. Era algo que exigia muita força de vontade. A partir do momento que se vence essa barreira, a corrida torna-se muito agradável. Adorei a Vênus, o evento me surpreendeu pela oferta de delicadezas e serviços. A subidinha para sair do Jockey, logo que as mulheres dos 5 km se separam do trajeto maior requer perna e ânimo, e adorei tudo”, completa a corredora que fez os 10 km em 46 minutos, um excelente tempo para uma estreia.

Dia de mulher
Nesse mesmo clima de animação estavam as mais de 4 mil mulheres que compareceram ao Jockey Club de São Paulo na manhã ensolarada do domingo, dia 8 de março, para a abertura do Circuito Vênus – Corrida para Mulheres 2009.

“Achei legal demais a corrida, já participei de outras provas normais e dá para sentir a diferença. Prefiro correr somente com as mulheres, como hoje, pois acho que quando tem muitos homens a corrida é diferente. O clima de hoje é especial”, afirmou Sílvia Faria, 33, advogada, que corre há seis meses.

“Quase não consegui correr hoje, já que ontem (sábado), vim para o Day Care e fiz quase quatro horas de aula de Yoga”, brincou Sílvia, que concluiu: “Mas, depois da prova, consegui me recuperar bem com a massagem na tenda da Bayer Schering Pharma e já me sinto mais inteira”.

Superação a cada quilômetro
“Comecei a treinar há oito meses e corri duas etapas da Vênus. Ano passado mais andei do que corri e hoje consegui completar os 5 km correndo o tempo inteiro. A sensação? Não dá nem para explicar. É uma vitória incrível, ainda mais emocionante por ser no Dia da Mulher”, ressalta Maria Aparecida Silvério, 42, auxiliar administrativa.

A psicóloga Elizabete Teresinha da Silva, 30, participou de sua primeira prova e gostou de seu desempenho. “Achei a corrida tranquila, pois já treinava na academia, e completei os 5 km sem grandes dificuldades, apesar do sol. Gostei muito também do teste de pisada no espaço da Nike, descobri que tenho uma pisada neutra, além disso, achei um charme a fitinha de cabelo do BB Seguro Vida Mulher”.

Com mais experiência na corrida, a analista de sistemas Tami Fukuda, 39, pratica o esporte há dois anos, quando decidiu trazer mais saúde para sua vida. “De todas provas que já corri desde que comecei a praticar o esporte, essa foi a melhor. A começar pelos mimos dados a nós mulheres, que são ótimos, a fitinha, os pingentes CRYSTALLIZED™ – Swarovski Elements, tudo muito legal”, disse Tami, que ainda completou. “Gostei muito também da massagem no espaço da TAM, é muito boa para relaxar d
epois da prova”.

A tradutora de 22 anos, Mariana Destra, já tem experiência nas corridas. Ela começou a correr há dois anos, para acompanhar sua mãe, também corredora. “Adorei a prova de hoje, tentei aproveitar tudo que podia. No Day Care, no sábado, fiquei mais de três horas aqui”, disse Mariana, que também falou sobre a prova. “A corrida foi gostosa, mas o calor estava muito forte, pelo menos no final pude pegar bastante água gelada aqui na tenda da água Crystal para me refrescar”.

Diferenciais femininos e percurso interessante
“Há um ano minha família toda decidiu correr e eu comecei junto. Senti na prova de hoje uma energia especial, o percurso foi muito bom, plano, e até a parte com pedriscos foi gostosa. Quando terminei, aproveitei para vir à tenda do Amanary Spa para fazer uma massagem nos pés, foi maravilhoso, pois ajudou na recuperação”, afirmou a empresária Andresa Godoy.

“Adoro essa prova e achei que essa foi minha melhor participação, me senti bem para correr, além, é claro, de toda atenção dada a nós mulheres. Até aproveitei ontem para fazer um test drive no espaço da Honda e dirigi um Honda Fit, foi bem legal, com certeza estarei aqui na próxima corrida”.

Já a farmacêutica Luciana Fermozelli, 26, corre há um ano, por incentivo do namorado, e participou neste ano de sua terceira Vênus. “Gosto muito de correr aqui, porque é um percurso legal, a parte dentro do Jockey é boa, pois pegamos uma sombrinha”, disse.

Outro diferencial foi a implementação da largada por ritmos, para melhorar o fluxo das corredoras e facilitar que cada uma pudesse percorrer a distância escolhida no pace (ou ritmo por quilômetro) escolhido: “Corri os 5 km e fiquei feliz por conseguir me manter na faixa de tempo que escolhi, a vermelha (6min/km a 6min30/km). Quero continuar treinando para a próxima etapa, mas ainda não sei se procuro melhorar minha performance na distância mais curta e me encaixar na faixa laranja (5min30/km a 6min/km) ou se trabalho para correr os 10 km no grupo vermelho”, explicou Cláudia Born, 27, engenheira civil de Curitiba (PR), que viajou apenas para estar presente no evento.

COLABOROU MARINA OLIVEIRA

Clique para acessar a galeria de fotos da prova

Clique aqui para ver como foi a disputa entre as atletas de Elite no Circuito Vênus