Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Aqueles que acompanham as provas clássicas como o Giro da Itália, a Volta da Espanha e o Tour de France, puderam logicamente perceber as constantes inovações de material que vem sendo desenvolvidos ao longo destes anos. Novidades como o carbono, já são comuns, agora o que nos vem surpreendendo é o formato dos guidões e os clips neles instalados.
De acordo com a UCI (União Ciclística Internacional) existem algumas regras como distâncias, alturas e ângulo a serem respeitadas. Assim como diz no capítulo 3, artigo 1.3.013 a ponta do selim de uma bicicleta de contra-relógio não pode passar a linha vertical traçada no eixo do pedivela. (fig. 1).
A única exceção seria uma razão morfológica, para isso um comissário da UCI deve ser avisado antes da competição. No caso do apoio do ante-braço no clip (1.3.023), este somente estará correto quando paralelo a linha horizontal, e a distância entre a linha vertical do eixo da bicicleta e a extremidade do clip não deve ultrapassar 75cm podendo chegar a 80cm (fig. 2) quando o ciclista tiver alguma alteração morfológica, avisando préviamente os comissários. Assim como, o ângulo formado pelo braço e ante-braço do ciclista não deve ultrapassar os 120 graus.
Outra mudança que causou muita discussão este ano foi o clip e seu formato, onde as hastes (prolongadores) não podem sofrer inclinações e os apoios devem seguir em paralelo. Lembrando do Floy Landis quando ganhou o Tour de France usando o clip bem inclinado, alguns dizem que aquele formato inclinado melhora a força que ele faz contra o corpo gerando mais impulsão, outros dizem que era o mais confortável para ele. A única coisa que realmente não parecia, era confortável.
Por isso devemos nos lembrar que o clip existe para dar aerodinâmica ao ciclista que deve ter conforto para que possa pedalar concentrado e pensar apenas em movimento. O “ajuste fino” vai de cada ciclista, onde um gosta das hastes mais inclinadas para dentro outros mais para fora.
O que devemos respeitar sempre é uma angulação braço/ante-braço, não menos do que 90 graus e também respeitar a distância entre cada haste de acordo com a largura dos ombros, permitindo uma boa amplitude toráxica facilitando a respiração.
Desde que se respeite o regulamento, a posição de cada ciclista dependerá somente do gosto e performance do mesmo, por isso um ajuste preciso e bem guiado ajuda sempre o ciclista que quer uma boa performance.
Confira artigo anterior sobre as bikes do Tour de France.
Acompanhe o ativo.com no Twitter: www.twitter.com/ativocom
Compartilhar link