Por Cesar Candido dos Santos

A Associação dos Ciclistas Profissionais (CPA) informou que os atletas que fazem parte do pelotão internacional e estão inscritos no programa de passaporte biológico foram submetidos a uma média de quase um controle antidoping por mês entre janeiro e setembro de 2008.

Os 749 ciclistas passaram durante os últimos nove meses de competições por 6.501 exames, sendo que 4.358 foram de sangue e 2.143 de urina. Estes números supõem que cada competir foi analisado, em média, 8,6 vezes.

Dos 6.501 antidopings realizados, 1.663 foram feitos durante as competições (1.211 de urina e 452 de sangue) e os outros 4.838 (392 de urina e 3.906 de sangue) foram surpresa, como o que flagrou o belga Tom Boonen (Quick Step) meses antes do Tour de France pelo uso de cocaína ou o feito pelo brasileiro Murilo Fischer (Liquigas), quando ele fazia um treinamento para a volta francesa em Quito, no Equador.

A CPA também solicitou aos ciclistas que, quando forem visitados por um agente antidoping para fazer um exame fora de competição, exijam documentos que comprovem realmente que o inspetor faz parte de alguma entidade autorizada a realizar os controles.